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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Review: Scott Pilgrim vs. The World: The Game (PS3)

Review: Scott Pilgrim vs. The World: The Game (2010, PlayStation 3 via PlayStation Network)



Mais um jogo baseado em material externo. Porém, dessa vez, Scott Pilgrim vs. The World: The Game, tendo o material de origem que tem, não deixou margem para dúvidas de que seria um ótimo game.

Aos que não conhecem, explico; O jogo é baseado na graphic novel Scott Pilgrim, de autoria de Brian Lee O'Malley. Scott Pilgrim conta a história de Scott (cujo sobrenome é Pilgrim, quem adivinhou ganha um doce), um jovem canadense nerd que tem uma banda de rock. Scott então se apaixona por Ramona Flowers, uma garota americana que trabalha como entregadora na Amazon.ca. No entanto, para namorar Ramona, Scott precisa derrotar seus 7 ex-namorados do mal. A série de graphic novels tem 6 edições e toneladas de referências a cultura pop em geral, como música, filmes, televisão e, principalmente, video games. Os livros fizeram sucesso suficiente para renderem uma adaptação cinematográfica (excelente, diga-se de passagem) e o jogo, foco da análise. Para não me prolongar mais nesse aspecto, encerro dizendo: leiam. Não se arrependerão.



Assim como o quadrinho e o filme, o game conta com um caminhão de referências às mais diversas séries do mundo dos video games, e é um prato cheio para os fãs de jogos antigos, que certamente reconhecerão vários. As tais referências vão desde games extremamente conhecidos como Super Mario World até games mais underground como Clash at Demonhead.

A primeira coisa a se notar quando iniciamos o jogo é o estilo visual. Feito para parecer um beat'em up da saudosa era 16-bits, sendo que o game segue o estilo de clássicos como Final Fight, River City Ransom, entre tantos outros representates do estilo beat'em up, tão popular na época do SNES. Totalmente pixelizado, Scott Pilgrim vs. The World: The Game é uma experiência visual interessante e muito agradável, principalmente para os fãs de pixelart e jogos antigos. Com uma grande variedade de cenários e personagens muito bem animados, os gráficos são muito bonitos e trazem nostalgia a todo momento.



O som segue a mesma linha, com músicas agitadas que compõe o clima frenético do game. Todas elas, obviamente, desenvolvidas para soarem como num jogo antigo cartucho. Os controles são simples e funcionais. Um botão para ataque fraco, um pra forte, um pra pulo e um pra defesa. É possível ainda pegar itens no chão e usá-los para espancar oponentes ou arremessá-los. O jogo conta ainda com um sistema de levels, que vai até o nível 16 e presenteia o jogador com uma nova técnica de combate a cada nível avançado, o que é muito bom.

Basicamente, o jogo foi feito para ser jogado em multiplayer. É claro que é possível jogar single-player e se divertir bastante, mas adicionando mais três players à disputa é o mesmo que multiplicar a diversão por 4. E sendo assim, é possível jogar com diversos personagens diferentes, todos vindo diretamente do quadrinho. A princípio, o jogador pode escolher entre Scott Pilgrim, Ramona Flowers, Kim Pine ou Stephen Stills (e, se desembolsar mais 2 dólares pelo DLC, Knives Chau) para sair esmurrando os inimigos, mas é possível desbloquear mais um. Além do número alto de personagens, cada um ainda conta com diversas paletas de cores para se escolher. Todos os personagens contam com um sistema de jogo basicamente igual, diferenciando apenas em algumas técnicas aprendidas, o assist (que é diferente para cada um) e alguns outros pormenores.



Porém, apesar de ter um multiplayer bastante divertido, o jogo não conta com um modo online. Uma decisão um tanto quanto... incompreensível, por parte da Ubisoft. Apesar de tentar remeter a um jogo antigo, limitações como essa poderiam ser dribladas para aumentar ainda mais a qualidade e diversão proporcionadas pelo game. Castle Crashers está aí pra mostrar que é possível fazer um beat'em up excelente para quatro players com multiplayer online, então por que Scott Pilgrim não pode, Ubisoft?

O jogo é dividido em 8 níveis, que ficam disponíveis para serem acessados em qualquer ordem depois de completados, num mapa à lá Super Mario World. Apesar dos níveis serem extensos, ainda assim são poucos, tornando o jogo curto. Porém, não havia muito o que se fazer nesse aspecto; o jogo criou um estágio (grande) para cada luta contra os Evil Ex da comic, e ainda adicionou um estágio para um combate com NegaScott, então ficou tudo num tamanho aceitável. Além disso, pelo preço pago na PSN e o tamanho do jogo, não há do que se reclamar.

Porém, para prorrogar o tempo de jogo, existem alguns modos extras que vão desde um modo de sobrevivência em que deve se enfrentar hordas de zumbis ao clássico boss rush, em que se deve enfrentar todos os mestres em sequência. Existem ainda mais dois modos extras para multiplayer adicionados via DLC, o mesmo que adiciona Knives Chau como personagem jogável, por apenas 2 dólares.



Obviamente, Scott Pilgrim vs. The World: The Game é infinitamente melhor aproveitado por alguém que já tenha lido a graphic novel ou visto o filme (de preferência ambos, mas a primeira é ainda mais importante), já que o game não conta absolutamente nada da história, então algumas pessoas podem não entender algumas coisas. Porém, ainda assim os que pegarem o jogo sem conhecer a obra original certamente aproveitarão bastante pelo excelente gameplay criado.

Avaliação:
Gráficos: 9
Jogabilidade: 9
Som: 10
Diversão: 10
Replay: 8,5
Enredo: 7
-
Nota final: 9
-
Comentário Final:
Scott Pilgrim vs. The World: The Game é uma ótima pedida para se jogar com amigos, e até mesmo sozinho. Além de ativar o modo nostalgia fortemente, é uma ótima experiência como um todo.

Pontos fortes: Gráficos retrô porém belos, trilha sonora legal e recheado de referências claras;

Pontos fracos: Falta de modo online e um tanto quanto curto;

Vídeo:

sábado, 21 de agosto de 2010

Review: Shin Megami Tensei: Persona 3 Portable (PSP)

Shin Megami Tensei: Persona 3 Portable (2010, PlayStation Portable)



Parem as prensas! O inimaginável aconteceu: Encontrei um jogo que chute bundas suficientes para ter vontade de comprar um PSP.

É, eu sei, também fiquei surpreso. Acontece que ao jogar Persona 3 Portable, o título entrou automaticamente na minha lista de "melhores jogos que já joguei na minha vida" e se tornou um dos meus jogos preferidos.

Quer saber por que? Me acompanhe por esse texto, e eu vou tentar explicar!




Não te culpo se você nunca jogou este game. Mesmo ele tendo três versões não muito diferentes entre si, a maioria das pessoas que conheço não o fez.

SMT: Persona 3 foi originalmente lançado para o PlayStation 2, em 2007 na América (2006 no Japão), teve uma versão "turbinada" chamada Shin Megami Tensei: Persona 3 FES, lançada no ano seguinte igualmente para o PS2 e agora a terceira, lançada esse ano para o portátil da Sony.

Como o próprio nome diz, o game faz parte da série Shin Megami Tensei. Não digo que é um spin-off, pois Persona tem quatro títulos, é muito bem desenvolvido em diversos aspectos, e por esses e diversos outros motivos, merece ser considerado como uma série autônoma ao invés de um mero spin-off.

De qualquer forma, mesmo que tenha jogado alguma das versões do PS2 (principalmente a primeira), existem vários motivos para se jogar esse game novamente neste relançamento para o portátil.

Primeiramente, o jogo não é simplesmente um port. É verdade que grande parte dele vem da versão FES do PS2, mas mesmo assim algumas adições exclusivas fazem com que até mesmo que já terminou o game no console de mesa da Sony tenham motivos de sobra para rejogá-lo.

Só para começar, aqui há a possibilidade de se escolher uma personagem feminina no começo do jogo. Diferente da maioria dos games onde essa opção pode ser feita, aqui isso realmente interfere na história do game, nem que seja um pouco. Optando pela garota, que foi feita não apenas para as jogadoras femininas do game mas para os jogadores que já jogaram a versão doméstica e buscam algo um pouco diferente (algo que o próprio jogo deixa explícito logo no começo), é possível notar algumas alterações no enredo principal do game, como os Social Links que o jogador deve fazer, entre outros.



Basicamente, o enredo do jogo conta a história de um(a) garoto(a) que acabou de chegar em uma nova cidade, onde iria a uma escola nova, a caminho do seu novo dormitório algumas coisas estranhas já começam a acontecer. O protagonista percebe que a lua está imensa, o céu está verde, isso sem contar os inúmeros caixões que estão parados em pé na rua. Ao chegar ao dormitório, é surpreendido por um garoto com uma aparência no mínimo estranha, que pede para que você assine uma espécie de contrato, em que diz que você é completamente responsável pelas escolhas que fizer. A partir daí, as coisas vão ficando cada vez mais bizarras e quse tudo o que eu disser pode ser considerado spoil.

Confesso que nunca joguei nenhuma das outras versões do game. Mas, pelo que li, a edição portátil traz motivos de sobra para motivarem os jogadores de longa data a pelo menos darem uma conferida nesta nova versão, como por exemplo, a possibilidade de agora manipular todos os membros do seu time. Na versão doméstica, todos os seus parceiros eram controlados pela AI que, convenhamos, nem sempre faz o seu trabalho direito. Mesmo que eu já tivesse terminado o jogo no PS2, só isso já me faria ter vontade de jogar de novo.

Visualmente falando, o jogo não perde muito para as versões domésticas na parte prática. As explorações do Tartarus contam com cenários que, apesar de pouco variados, são bem detalhados. As dungeons especiais onde o jogador enfrenta os doze Shadows que representam as Arcanas principais também são bem detalhados e passam bem a sensação de desespero que a Dark Hour deixa. A única diferença, visualmente falando, entre P3FES e P3P são as animações dos modelos 3D ao fundo dos diálogos do jogo, que aqui foram removidas e as conversas são ilustradas apenas pelos portraits dos personagens, que por sua vez trazem várias expressões diferentes.

A parte sonora é muito interessante. Sendo composta tanto por músicas cantadas quanto por arranjos instrumentais bem desenvolvidos, todos os momentos do jogo possuem uma trilha sonora muito bem composta. Além disso, as cenas mais importantes dos diálogos possuem dublagens que, apesar de não possuírem a dublagem original japonesa como opção, não desapontam. Este é um dos raros jogos orientais em que a dublagem ocidental foi muito bem feita, e nenhum personagem tem uma voz destoante com sua imagem.

A trilha sonora do game, de algum modo, me lembra da de The World Ends With You, do DS. E de maneira alguma isso é algo ruim.

Quanto à jogabilidade, esta é bem simples. Como grande parte do jogo é composta por diálogos, basta apertar o X para avançá-los. Durante o dia, o jogador deve mover um cursor pelo ambiente, parecido com um jogo "point-and-click", o que seria muito mais bem desenvolvido no DS devido à touch screen, mas funciona bem no PSP também. Já quando está em Tartarus, o jogador deve movimentar os personagens pela dungeon utilizando o analógico ou os direcionais digitais, o que preferir. Nas batalhas, que são por turnos, os comandos são os básicos de RPGs do estilo também, sem nenhum mistério.



O fator replay é garantido. Além da história bem envolvente, os jogadores mais dedicados podem tentar completar o Persona Compendium, que é uma espécie de "PokéDex" do jogo, onde ficam registradas todas as Personas que já foram obtidas. E como se tudo isso ainda não fosse suficiente, existem vários Social Links que devem ser maximizados, e a cada encontro com um personagem, é possível ficar mais próximo do mesmo e aprender um pouco sobre sua história, personalidade, gostos, entre outras características. E como o jogo te dá liberdade para fazer praticamente tudo o que quiser quando quiser, é bem difícil ficar enjoado do game.

E vai um destaque aos Personas. São muitos (não me recordo agora o número exato) monstros a disposição do jogador, e todos eles são baseados em criaturas míticas de várias mitologias diferentes, como grega, hindu, romana, cristã, entre outras. Existem vários seres mitológicos conhecidos, que vão desde Thor, Lilith e Titan até Lucifer, Messiah e Gabriel. Todos as criaturas são muito bem desenhadas, e algumas tem um design bem diferente do que estamos habituados. Além disso, quando o jogador obtém um Persona novo, ele é adicionado ao Compendium e lá é possível checar um pouco da lenda ou mito daquela criatura.



Ou seja, Persona 3 tem conteúdo suficiente para permanecer no seu PSP por um bom tempo.

Porém, infelizmente, SMT: Persona 3 Portable não é um jogo para todos. Assim como disse na review de TWEWY, este game também fica restrito a fãs de RPG com bastante paciência para a leitura, pois caso os diálogos sejam ignorados, o jogo se torna bem pouco atraente. Além disso, é um game extenso e que exige bastante dedicação, com mais de 60 horas de duração.

É complicado tentar passar todo o prazer de se jogar Persona por meio de um texto. Sendo assim, o melhor conselho que eu posso dar é jogue, porque garanto que não vai se arrepender. Se você possuir um PSP e for um fã de RPGs, estará fazendo um favor a si mesmo.

Avaliação:
Gráficos: 9
Jogabilidade: 9
Som: 10
Diversão: 10
Replay: 9
Enredo: 10
-
Nota final: 9,5
-
Comentário final:
Este é, sem dúvidas, um dos melhores jogos que já tive a oportunidade de jogar. Maldita Atlus, me fazendo desembolsar mais dinheiro com uma nova plataforma!

Pontos fortes: Enredo envolvente, visual bem feito, trilha sonora bem trabalhada e fator replay alto

Pontos fracos: Ter só um local para caçar pode se tornar repetitivo

Vídeo:


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Review: Toy Story 3 (PSP)

É, depois de tanto tempo, decidi reativar o blog de reviews. Importei o conteúdo do NintenDoofie Reviews e do PowerUp!, ou seja, já vim preparado com toda a minha bagagem para a casa nova.

Bom, fiz isso simplesmente porque eu adoro analisar games, e os outros dois blogs estavam completamente abandonados e defasados. Sendo assim, decidi que criar outro era mesmo a melhor opção. E, para estrear, nada melhor do que começar com uma review de um game feito para uma plataforma que eu nunca tinha analisado antes, não?

Ah, e por último, como o conteúdo do blog é importado de dois outros blogs diferentes, é possível que haja alguns problemas com tamanho de imagens e coisas do tipo. Com o tempo, isso será resolvido.

Bom, chega de conversa, vamos logo ao que interessa.

Toy Story 3 (2010, PlayStation Portable)



Não vou negar que, quando peguei o PSP do meu amigo emprestado, tinha como objetivo única e exclusivamente emular jogos de PS1 no portátil. Entre os títulos que eu pretendia jogar, estavam Sheep Raider, MegaMan Legends e... Toy Story 2.

Toy Story 2 foi um dos jogos que mais marcaram minha infância jogando PlayStation, e, sem dúvidas, figura entre meus jogos preferidos, tanto da plataforma quanto no geral. Tenho memórias muito boas do game, como objetivos variados, cenários bem construídos, um visual agradável (para o console, claro), enfim, muitas qualidades que me fizeram adorar o jogo logo de início.

Devido a alguns imprevistos, não pude emular o console no PSP. Sendo assim, para não ficar com o portátil parado, decidi começar a procurar alguns jogos próprios do mesmo. E foi aí que me lembrei que Toy Story 3 tinha sido lançado, e sim, ele recebeu uma versão para PSP! Viva!

Mas... será que essa versão se iguala às boas memórias que tenho do antecessor do PlayStation?

Em geral, devo dizer que sim. O jogo é realmente muito bom. Antes de tudo, vou pedir encarecidamente para que você pegue todo o preconceito de "este é um jogo para crianças" ou "este é um jogo baseado em filme" e jogue-o pela janela.

É imprescindível que esses preconceitos sejam deixados de lado, e caso sejam, você será capaz de desfrutar de um ótimo título.

Comecemos a análise em si então.

Visualmente falando, o jogo é muito agradável. Muito mesmo. Obviamente, não se compara às versões para consoles domésticos, mas mesmo assim ainda agradam. Não vemos muito quadriculado ou serrilhado nos personagens e as animações são bem fluídas. Mas o destaque maior vai para os cenários, que são réplicas bem fiéis dos cenários do filme.



As fases são muito bem construídas, com vários lugares para o seu personagem se pendurar (no maior estilo Splinter Cell), passagens secretas pelas saídas de ar, cadeiras para subir em cima, lustres para se balançar, tudo isso tomando cuidado para não cair de muito alto, além dos perigos como o fogão aceso, água e afins.

O som do jogo não é nada de mais. As músicas-tema das fases são bem parecidas, e as vezes isso fica monótono, mas nada que te faça ter vontade de abaixar o volume. Os personagens são dublados pelos próprios dubladores do filme, nas três línguas disponíveis (inglês, espanhol e francês), e vários detalhes de dublagem fazem a parte sonora ter um brilho a mais, como por exemplo, as frases que o Woody diz quando sua cordinha é puxada ao máximo.

Mas é na jogabilidade que o grande problema do jogo se encontra. Os comandos são até que bem executados, sendo X o botão para pulo, Quadrado para ataque e o Círculo é o "botão de ação", sem nenhuma opções de alteração. Os botões L e R, quando pressionados simultaneamente, fazem com que apareça o andamento do jogador na fase, isto é, quantos itens ele já adquiriu até o momento nas duas missões disponíveis em cada fase, além da contagem de estrelas. Até aí, sem problema algum, pois é na movimentação dos personagens que as dificuldades aparecem. O jogo nos obriga a guiar os brinquedos pelo analógico do PSP que, como não é segredo para ninguém, é horrível. Enquanto isso, o direcional digital serve apenas para mostrar dicas que são, no mínimo, inúteis.



Quanto ao fator replay, o jogo traz o bastante para manter o jogador com o PSP nas mãos por um tempo considerável. Apesar das fases não serem nem muito curtas e nem muito compridas, temos um número considerável de missões, que devem ser passadas no mínimo 3 vezes cada para que todos os troféis sejam coletados. No modo Story, o jogador tem três objetivos, que são diferentes de fase para fase. O segundo é apenas um Time Attack, e no terceiro, o jogador deve destruír todos os blocos antes que o tempo acabe, e para desbloquear esses dois, basta terminar o nível uma vez no modo Story. Nada muito complexo.

E além disso tudo, o jogo ainda tem um sistema de troféus, similares a Achievments, que consistem dos dois objetivos distintos de cada fase, em sua maioria bem fáceis de serem obtidos.

E além disso, o game ainda conta com mais três modos diferentes apenas para mini-games: "Woody's Roundup", que é um pequeno mini-game em preto-e-branco do programa de TV "O Rodeio do Woody", em que você deve testar seus reflexos, "Buzz Lightyear Adventures", em que você deve guiar Buzz por missões interplanetárias no jogo de video game do personagem, e por fim o terceiro, "Alien's Escapades", que, bem... Não posso dizer muito sobre esses minigames pois eu simplesmente não os joguei. Existem apenas dois deles no jogo, e ambos são para download via PSN, ou seja, precisam ser comprados. E, obviamente, eu não vou comprar minigames para um jogo de uma plataforma que eu nem tenho!



Infelizmente, o tão falado "Toy Box Mode" que as versões domésticas do jogo possuem foi limado desta edição. Não sei bem ao certo como funciona este modo de jogo, pois ainda não tive a oportunidade de testá-lo, mas posso dizer que mesmo sem isso, a versão de PSP consegue seu brilho.

Obviamente, o jogo é mais aproveitado pelos fãs da série, principalmente os menores, mas todos podem se divertir um pouco com os brinquedos do Andy.

Avaliação:
Gráficos: 9
Jogabilidade: 6,5
Som: 7,5
Diversão: 9
Replay: 8,5
Enredo: 8
-
Nota final: 8
-
Comentário final: Toy Story 3 é um ótimo jogo sem ser pretencioso. Claramente destinado ao público infantil, mesmo assim o jogo ainda consegue entreter os maiores, apesar de ser um tanto quanto fácil às vezes.

Pontos fortes: Gráficos bem trabalhados, alta longevidade

Pontos fracos: Baixa dificuldade em certos momentos, certo número de conteúdos pagos

Vídeo:


See ya!

sábado, 20 de março de 2010

Review: Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars (Wii)

Review: Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars (2010, Nintendo Wii)




Vocês que acompanhavam meu antigo blog, o NintenDoofie Reviews, talvez já tenham lido a review da versão japonesa desse jogo, o Cross Generation of Heroes. Se você o fez, desconsidere aquela análise. É um dos meus primeiros textos, e eu cometi alguns enganos durante o processo de escrita e nas avaliações.

Dito isso, podemos começar a analisar esta nova versão do game.

Quando a primeira versão do game, o Cross Generation of Heroes foi lançado, muitos fãs ocidentais ficaram decepcionados por terem sido poupados de receber aquele ótimo game, que tinha sido confirmado de ficar apenas pela terra do sol nascente por alguns problemas de direitos autorais. Para que você não fique sem entender nada, vou explicar rapidamente a situação do game: no Japão, todos os personagens da Tatsunoko obviamente tem seus direitos autorais retidos pela mesma. Já no ocidente o caso é um pouco diferente, pois os personagens pertencem a empresas distintas, dificultando o processo de autorização. Além disso, a Capcom imaginou que o game não faria sucesso por estas bandas, por possuir um lado apenas com personagens de animes antigos demais, que muitos de nós nem sequer conhecemos. Tendo em vista essas dificuldades, era muito pouco provável que o game desse as caras aqui por estas bandas.

Mas os fãs insistiram, e a Capcom viu que o game teria sim um mercado muito amplo aqui deste lado do planeta, e decidiu que valia a pena lançá-lo aqui também. E foi o que ela fez. Ultimate All-Stars se trata da versão ocidental de CGoH. Mas não foi simplesmente uma tradução; a empresa decidiu ir além, e expandir os horizontes do game. Sendo assim, UAS não é apenas a versão americana do jogo lançado em 2008 no Japão, mas sim uma expansão do mesmo.

Muitas coisas foram adicionadas nesta versão do game, e algumas subtraídas. A adição mais notável são os novos personagens. Foram adicionados dois novos personagens do lado da Capcom, e três do lado da Tatsunoko (para compensar a ausência do Hakushon Daimaou, que não pode ser incluído nessa versão do game). Logo atrás na lista das principais adições, vem o modo On-line, que está longe de ser perfeito. O lag presente é considerável, e muitas vezes atrapalha de forma muito significativa as partidas pela rede. Felizmente, quando jogamos com algum amigo, isso é mais leve.

A parte sonora pode ser considerada um ponto negativo. O game japonês possuía uma trilha sonora excelente, com uma música exclusiva de cada personagem. Já esta versão, sabe-se lá por que, não possui as mesmas canções legais da primeira edição. Em vez disso, a Capcom decidiu colocar uma música para cada estágio, o que obviamente diminuiu muito a quantidade de faixas presentes no título. Mas isso seria perdoável caso as músicas fossem legais, o que não acontece. A parte sonora ficou muito sem graça, com músicas pouco inspiradas. Já a dublagem é outro caso, atendendo às preces de muitos, foram mantidas as vozes originais. Isso é muito bom, visto que o primeiro game possuía uma dublagem de primeira linha. Mesmo assim, poderiam ter incluído legendas nas falas dos personagens, já que seria bem mais legal se pudéssemos entender o que eles falam, né?

Visualmente, o game mantém-se o mesmo da versão original, o que também é muito bom. Os gráficos são em um estilo cel-shading, e possuem texturas muito bem feitas. Apesar de às vezes termos alguns problemas de cabelos ou coisas do tipo atravessando o corpo do personagem, isso não é nada que atrapalhe muito o produto final. Os efeitos visuais dos golpes são um show à parte, e as finalizações dispensam comentários. Infelizmente, há um ponto negativo aqui também. As cenas finais em animação que eram apresentadas ao finalizar o game com cada personagem foram excluídas dessa versão, sabe-se lá por quê. Ao invés disso, ficamos apenas com as ilustrações estáticas e os textos. Por falar em ilustrações, estas também foram refeitas pelo estúdio canadense UDON, e podemos dizer que este fez um bom trabalho.

Quanto à jogabilidade, alguns aprimoramentos foram feitos em relação à primeira versão. Agora, os personagens estão mais equilibrados, e coisas como o combo infinito do Karas não acontecem mais. De resto, o jogo mantém-se o mesmo: por trás da aparência simplista dos controles, há uma grande gama de estratégias a ser desenvolvida pelos jogadores que buscam masterizar um personagem. Por falar em personagens, as adições ficaram por conta de Zero (MegaMan X) e Frank West (Deadrising), do lado da Capcom, enquanto a Tatsunoko conta com reforços de Yatterman-2, Tekkaman Blade e Joe the Condor.

O primeiro game contava com diversos minigames, todos meio bobinhos e chatos. Mas na nova versão, eles foram todos substituídos por um único jogo, bem mais desenvolvido e divertido. Para habilitá-lo, basta que o jogador pegue todas as letras coloridas durante os créditos finais do jogo. E falando em habilitar, vamos falar um pouco sobre outro atrativo do game, os extras. Ambas as versões estão recheadas de coisas para se habilitar, como biografias dos personagens, cores alternativas e artworks oficiais. Isso prolonga bastante a vida útil do game (que já não é pequena, vamos admitir), principalmente para os jogadores que gostam de habilitar todos os extras.

Enfim, Cross Generation of Heroes marca a estréia das séries "VS." no Wii com grande estilo, e Ultimate All-Stars é um "update" muito digno. Certamente, o melhor jogo de luta de 2010 (e sim, eu sei que vai sair uma nova versão de Street Fighter IV. Quem liga?), vamos aguardar as continuações que certamente virão!


Avaliação:
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 8
Som: 9
Diversão: 9
Replay: 8,5
Enredo: - (É um jogo de luta, não tem enredo!)
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Nota final: 9
-
Comentário final: Jogar com MegaMan Volnutt trás lembranças tão nostálgicas... Tomara que a Capcom decida lançar um MegaMan Legends 3! ...Ok, sei que isso não tem nada a ver, maaaas...


Pontos fortes: Grande lista de personagens, e uma lista de extras maior ainda

Pontos fracos: Podiam ter extras um pouco mais úteis

Vídeo:


See ya!