sexta-feira, 31 de julho de 2009

Review: Mario Kart Wii (Wii)

Mario Kart Wii (2008, Nintendo Wii)



A franquia de corrida mais famosa da Nintendo, depois de muito tempo de espera, finalmente ganhou a tão esperada versão para o atual console de mesa da Big N. Assim como a maioria das franquias de sucesso, todos estavam curiosos para saber como elas se sairíam no Wii, com sua jogabilidade diferente, principalmente os jogos de corrida, como é o caso de Mario Kart.

Mario Kart Wii tem suporte a três tipos diferentes de jogabilidade: A primeira e principal é chamada "Wii Wheel", que é quando se mantém o controle na posição horizontal, segurando-o como se fosse um volante, e geralmente envolto pelo volante de plástico que acompanha o game. Esse estilo de jogabilidade é o mais divertido, porém o mais complicadinho de se acostumar a usar. Os comandos são precisos, mas não tanto quanto nos outros modos de jogabilidade, ficando um pouco mais complexo para se fazer as curvas e um tanto quanto difícil para executar as Tricks ou empinar nas motos. A segunda é com o combo WiiMote+Nunchuck, em que o comando é basicamente igual ao do terceiro modo, em que se joga com o GameCube Controller. A única diferença é que para executar Tricks ou empinar, basta chacoalhar o WiiMote. Esses dois modos de jogabilidade são perfeitos, com comandos simples e respostas rápidas.

Por falar nas motos, foi outra grande idéia do título. A inclusão de motos e suas diferenças quando comparadas aos karts adiciona mais alguns pontos ao game. A variedade de veículos se tornou bem maior nessa versão, algo que é muito bom. O diferencial das motos basicamente é que elas podem empinar, e assim ganhar um boost temporário de velocidade.

O grafismo do jogo é muito bonito, com personagens bem modelados e cenários bem coloridos. Até mesmo os cenários de jogos antigos foram retrabalhados e refeitos num estilo novo, deixando-os bem atraentes.

O modo online do game é primoroso. De todas as vezes que eu joguei, não houve sequer um lag, tanto aqui em casa como quando levei meu Wii à casa do meu amigo, que tem uma internet fraca. Mas o destaque mesmo vai para a ausência dos Sneakers, famosos por terem "estragado" o modo online da versão de DS com seu modo de jogar injusto. No Wii, não é possível fazer Sneaking. Possível até é, mas é bem complicado e não é tão apelativo quanto na versão de DS. O modo online desse game é o principal responsável pelo fator replay do jogo, elevando-o ao máximo. O sistema de pontuação do jogo também é algo muito interessante, e não importa se você chega em primeiro ou em último, ainda é possível ganhar ou perder pontos, pois isso depende da sua performance e não da sua colocação.

A parte sonora do game também é muito boa, com as músicas temas das fases bem interessantes e "pegajosas", por assim dizer. A questão do som sair do WiiMote foi muito bem utilizada, e dá uma imersão maior no jogo.

O fato é que Mario Kart é Mario Kart, praticamente um sinônimo de diversão. Seja jogando multiplayer local, multiplayer online, ou até mesmo sozinho, pode ter certeza que você terá grandes momentos de diversão em grupo ou sozinho. Eu joguei, aprovei, e recomendo!

Avaliação:
Gráficos: 9
Jogabilidade: 8
Som: 8,5
Diversão: 10
Replay: 10
-
Nota final: 9
-
Comentário final: Realmente, um ótimo jogo para se jogar com os amigos. Sempre rende boas risadas e momentos de diversão em conjunto! Digo até que é um titúlo quase indispensável na coleção de qualquer proprietário de Wii.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Review: X-Men Origins: Wolverine (Wii)

X-Men Origins: Wolverine (2009, Nintendo Wii)



Quando vi o anúncio desse jogo, pensei: "Bah, nada de mais, só mais um game baseado em filme que está fadado ao fracasso e à rejeição." Depois de um tempo, mais algumas notícias saíram, notícias essas que me fizeram esquecer o pré-conceito que eu havia montado do game e criado expectativas altíssimas. A proposta da regeneração dopersonagem, bem como as feridas em tempo real e o esquema da barra de vida me deixaram realmente animado com o game, o que me causou uma certa decepção com o produto final.

O já citado fator de cura foi muito bem feito, os ferimentos e a regeneração em tempo real muito bonitos e tal... No X360 e no PS3. No Wii, nada. Nem um rasgo na camisa. Nem uma gota de sangue sequer. Não joguei muito a versão dos outros consoles, mas o pouco que joguei já deu pra sentir a superioridade quando comparado à versão de Wii, apesar das promessas de que o game seria exatamente o mesmo nos três consoles, óbviamente com um downgrade gráfico no Wii. Apesar disso, o esquema de cura do personagem foi mantido, com a barra de HP que se regenera sozinha. Os gráficos do jogo não são bons o suficiente, com coisas como personagens pisando no nada ou expressões falhas. Isso passaria batido se estivessemos falando dos gráficos no decorrer do game, mas não, estamos falando dos gráficos das CGs. Na minha humilde opinião, acho isso inadimissível, até mesmo no Wii. Parece que foi tudo feito às pressas, e o game ainda está com gráficos meio beta.

A jogabilidade também difere da prometida. Foi dito que seria usado muito o sensor de movimento do console, logo imaginamos que iríamos fazer os movimentos dos golpes e Wolverine os reproduziria na tela (nem que fosse mais ou menos como em Zelda TP, que o combo é padrão mas pelo menos prescisa de um movimento). Novamente, nada disso. A jogabilidade é nos botões mesmo, e os sensores só são responsáveis por fazer Logan pular de árvore em árvore ou semelhante. Porém, a jogabilidade não é ruim. Os comandos até que respondem rápido, mas é difícil acertar os combos de vários botões (que aliás se mostram inúteis, já que os inimigos padrões não duram até o final do combo e os chefões não deixam você fazer o combo todo).

Os inimigos de Logan não são muito variados, com exceção dos chefes, claro. Esses são os personagens do filme, mas os inimigos comuns não possuem muitos tipos de modelos diferentes. Isso dá a impressão de estar matando os mesmos caras zilhões de vezes, o que não é muito legal em um Beat-'Em-Up. Porém, isso não chega a afetar muito a diversão. Sonoramente, o game também não é muito forte. Não chega a ser fraco, mas também não é nada de mais. O jogo ainda conta com um sistema de power-ups, e a cada inimigo que você derrota, Logan adquire alguns pontos de "experiência". Esses pontos podem ser convertidos em diversos atributos, como aumento de HP, aceleração do fator de cura, defesa contra ataques meelee, defesa contra ataques ranged, e por aí vai. Isso aumenta um pouco o fator replay, fazendo com que você jogue para adquirir pontos e aumentar as habilidades do personagem.

Para finalizar, gostaria de dizer que esse jogo me deixou com expectativas altas demais antes do seu lançamento, expectativas essas que se mostraram, em sua grande maioria, falsas (pelo menos na versão de Wii). A versão dos outros consoles parece ter ficado até boa, mas a de Wii não passa de um Beat-'Em-Up mediano, infelizmente. Esse era um game que prometia.

Avaliação:
Gráficos: 6,5
Jogabilidade: 6,5
Som: 7
Diversão: 6,5
Replay: 7,5
-
Nota final: 6,5
-
Comentário final: No geral, até é um game mediano. Diverte por um tempo, mas logo enjoa. Realmente, uma pena que tenham diminuído tanto a versão de Wii...

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PS.: Desculpem pela falta de imagens da matéria, é que realmente não consegui achar imagens boas da versão de Wii, e não queria postar imagens das versões para os outros consoles por que não vejo sentido em fazer isso.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Review: Drawn to Life (NDS)

Review: Drawn to Life (2007, Nintendo DS)



Drawn to Life é um dos games do DS que mais me despertaram curiosidade. O fato de desenhar seu próprio personagem e depois jogar com ele é bem cativante, convenhamos. Com expectativas altas, decidi testar o game.

A princípio, o jogo se mostra criativo. Coloca o jogador no papel de um criador, e logo na introdução pede ao mesmo que faça alguns desenhos, como do planeta, da vegetação e da população (o que depois se mostra inútil, já que nada do que você tenha feito foi utilizado para alguma coisa). Depois da introdução, você finalmente desenha o seu personagem (ou, se você não for criativo o bastante, escolhe um dos personagens prontos), e aí é que aparece, pelo menos pra mim, o maior defeito do game: no mapa da cidade, você movimenta seu personagem no estilo plataforma por um abiente de visão superior. Simplificando: é como se você controlasse o Mario de Super Mario World pelo mapa de Zelda. Ok, vamos concordar que a maior parte do game acontece em plataforma mesmo, que são as fases. Essas contam com um visual bem trabalhadinho até, com uns gráficos bem simples.

No decorrer do game, você também pode customizar plataformas, armas, objetos do cenário da cidade principal, e diversas outras coisas. Esse tipo de coisa é que dá a interatividade que o game proporciona, que, pelo menos pra mim, é o principal fator que mantém o jogador no game. O enredo é razoável, mas nada de mais. O som também não é lá essas coisas. A jogabilidade é bem normal, nem boa e nem ruim.

Resumindo, o game é razoável. A parte de customização é bem interessante e criativa, mas o resto é bem mediano, pra não dizer medíocre.

Avaliação:
Gráficos: 7
Jogabilidade: 7
Som: 6
Diversão: 7,5
Replay: 6,5
-
Nota final: 7
-
Comentário final: A idéia é boa, mas não foi suficientemente bem executada. Espero que as falhas sejam corrigidas na continuação, já anunciada para DS e Wii.