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terça-feira, 20 de abril de 2010

Review: Rock Band 2 (Wii)

Review: Rock Band 2 (2008, Nintendo Wii)



Como vocês podem perceber, sou um grande fã de jogos rítmicos/musicais. Aliando isso ao meu gosto musical mais voltado ao bom e velho Classic Rock, posso afirmar que sempre fui um fã da série Guitar Hero.

Isto é, até o momento em que eu conheci a franquia Rock Band (que, convenhamos, é muito menos difundida do que a série Guitar Hero), e percebi como estes jogos da Harmonix são mais bem feitos do que os games dos heróis da guitarra. Possuindo um visual com um acabamento infinitamente melhor, um design mais atraente, uma playlist mais variada, uma jogabilidade mais precisa, entre tantas outras qualidades, é impossível não gostar de Rock Band.

Confesso que depois que conheci melhor esta "nova" franquia, os jogos da série Guitar Hero perderam muito o prestígio que eu tinha por eles. Veja bem, estamos falando de um jogo que foi lançado em 2008, mas que possui um gráfico praticamente igual no Wii e nos consoles HD, coisa que o novo Guitar Hero 5 não faz nem de longe. Ok, temos uma animação um pouco mais precária aqui e acolá, um pouco de cabelo atravessando os personagens mas até aí, nada chega a atrapalhar de fato a diversão que o game proporciona, principalmente quando temos a oportunidade de ver uma animação tão precisa de notas e baquetadas, só ficando atrás mesmo de The Beatles: Rock Band que, por sinal, é da mesma série. Não me espanta que o jogo do quarteto de Liverpool seja o melhor game musical já feito. O visual tem um nível de detalhes satisfatório, tanto dos personagens quanto dos cenários, que por sua vez, são muitos, e todos bem feitos.

Deixando um pouco as comparações de lado (quero esclarecer que em momento algum quero desmerecer a série Guitar Hero, mas comparações são inevitáveis), vamos falar um pouco da playlist do game em questão. São 84 músicas de gêneros completamente diferentes, indo de Classic Rock ao Metal, passando pelo Emo e o Pop-Rock. Ponto para a Harmonix, que percebeu que nem todos os fãs de jogos musicais necessariamente são atraídos por músicas mais pesadas. Isso trás tanto jogadores que curtem essas musicais mais pauleiras quanto pessoas que gostam de umas músicas mais calmas. Além disso, muitas bandas que estão presentes no game não são muito famosas, o que nos incentiva a conhecer novas bandas.

Quanto à jogabilidade, não há muita coisa a se dizer. Rock Band (o primeiro) reinventou este estilo de jogo adicionando a bateria e o microfone à fórmula dos primeiros Guitar Hero (que, para quem não sabe, na época também eram desenvolvidos pela Harmonix), o que foi uma adição muito boa. Para alguns, um ponto negativo do jogo é a obrigatoriedade de um periférico para desfrutar totalmente do game, mas eu particularmente não vejo muitos problemas nisso, ainda mais no Wii (quem já tentou jogar Guitar Hero III no WiiMote sabe do que estou falando). Os periféricos possuem uma precisão muito boa, além de um acabamento muito bem feito (no entanto, confesso que utilizo os instrumentos que vieram no meu The Beatles: Rock Band Special Venue Edition. Beatles eternos!).

Um ponto positivo que não posso deixar de citar é o microfone. A precisão do vocal é muito boa, infinitamente superior à da série Guitar Hero, que chega a ser frustrante. Aqui, é muito difícil você errar alguma coisa por conta de problemas no game e não por falta de habilidade. Novamente, só fica atrás do game do Fab Four, mas isso não importa, sendo que Rock Band 2 veio antes.

Uma característica dessa franquia que eu acho muito positiva é a escassez de títulos. Exatamente, não há muitos jogos da série disponíveis, pois a maioria das inclusões de faixas é feita por meio de DLCs, sendo boa parte deles pagos. São apenas três títulos da série até agora, sendo eles Rock Band, Rock Band 2 e The Beatles: Rock Band. Além desses, Green Day: Rock Band e Rock Band 3 já foram anunciados. Isso faz com que o jogador enjoe menos da série, e não torna necessário que você compre um jogo novo a cada seis meses, um sinal óbvio de que uma franquia se tornou um caça-níqueis.

Como é de conhecimento geral, jogos desse gênero possuem um nível de diversão altíssimo, e um fator replay quase infinito (para os fãs do estilo, claro). Mesmo sabendo disso, a Harmonix decidiu incluir um modo de criação de personagens que, sinceramente, é muito completo. Apesar de não podermos customizar muito a face dos nossos rockstars, a enorme gama de roupas e instrumentos disponíveis para compra mais do que compensa por isso. Na hora de criar seu personagem, tudo é muito fácil e intuitivo, e com tantos modelitos disponíveis, é muito difícil encontrarmos dois personagens iguais, a não ser que isso seja proposital. Além de escolher as roupas, instrumentos e acessórios, ainda é possível mudar a cor de tudo isso, tornando a customização ainda maior. Ver sua banda toda com roupas combinando é algo que definitivamente é legal.

O título conta com vários modos de jogo. Para os que querem habilitar músicas (pois neste game, não temos todas as canções abertas desde o começo) e ver sua banda atingir níveis de fama incríveis, o modo World Tour é ideal. Para os que curtem um desafio, há todo um modo para isso também, com recompensas e tudo o que se tem direito. E, claro, para os que querem curtir com os amigos, temos diversos modos multiplayer online e offline. É possível até mesmo incluir alguém da rede na sua banda, para que você continue completando os desafios, ou você mesmo entrar na banda de alguém e ajudá-los.

Assim como em The Beatles: Rock Band, o online é perfeito, e qualquer slowdown é muito raro. O jogo flui normalmente, e nem mesmo o loading demora mais para acontecer; parece até que estamos jogando em multiplayer local. Porém, falando em online, não posso deixar de comentar algo que pode ser muito frustrante para alguns. Sempre que você tentar jogar em qualquer modalidade, mesmo que seja sozinho, o jogo vai tentar se conectar com a internet. E, caso você não tenha acesso à net, vai demorar bastante até que o jogo diga que não conseguiu se conectar. Isso pode atrasar a jogatina, e chega a causar frustrações às vezes.

Ainda falando sobre o modo online, vale dar destaque à algo muito legal que a Harmonix preparou para os jogadores. Quando você se conecta à internet pela primeira vez, você ganha, além do seu Friend Code, um código chamado Web Code. Esse código deve ser incluído junto com o número do seu Wii (você pode consultá-lo no menu do video game) no próprio site do Rock Band, e ter acesso à todos os dados da sua conta no site, como suas bandas, seus personagens, etc. E além disso, é possível criar imagens com seus personagens, fazer várias cenas diferentes, fazer produtos como camisetas, bottons, e até mesmo mandar fazer um modelo em miniatura do seu rockstar, com instrumentos e tudo. Ponto positivo para a Harmonix pela interatividade!

Não importa que tipo de jogador você é. Seja casual ou hardcore, metaleiro ou rockeiro, Rock Band 2 foi feito para você. E se você não conhece a série Rock Band ainda, fica a dica, vale muito a pena.

Avaliação:
Gráficos:
8
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 9
Replay: 9,5
Enredo: 7
-
Nota final: 9
-
Comentário final: Como fã de jogos rítmicos/musicais, Rock Band 2 é um dos melhores que já tive a chance de jogar. Elevando o gênero a um patamar em que Guitar Hero jamais esteve, Rock Band inovou o estilo com mudanças muito bem-vindas.

Pontos fortes: Variedade de músicas grande, jogabilidade precisa e desafio na medida certa

Pontos fracos: O jogo tenta se conectar com a internet o tempo todo, o que pode ser chato; perder fãs por sair das playlists é algo que atrapalha também

Vídeo:




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Pessoal, desculpem a falta de imagens, devido a alguns problemas vou ter que adicioná-las mais tarde.


See ya!

sábado, 20 de março de 2010

Review: Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars (Wii)

Review: Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars (2010, Nintendo Wii)




Vocês que acompanhavam meu antigo blog, o NintenDoofie Reviews, talvez já tenham lido a review da versão japonesa desse jogo, o Cross Generation of Heroes. Se você o fez, desconsidere aquela análise. É um dos meus primeiros textos, e eu cometi alguns enganos durante o processo de escrita e nas avaliações.

Dito isso, podemos começar a analisar esta nova versão do game.

Quando a primeira versão do game, o Cross Generation of Heroes foi lançado, muitos fãs ocidentais ficaram decepcionados por terem sido poupados de receber aquele ótimo game, que tinha sido confirmado de ficar apenas pela terra do sol nascente por alguns problemas de direitos autorais. Para que você não fique sem entender nada, vou explicar rapidamente a situação do game: no Japão, todos os personagens da Tatsunoko obviamente tem seus direitos autorais retidos pela mesma. Já no ocidente o caso é um pouco diferente, pois os personagens pertencem a empresas distintas, dificultando o processo de autorização. Além disso, a Capcom imaginou que o game não faria sucesso por estas bandas, por possuir um lado apenas com personagens de animes antigos demais, que muitos de nós nem sequer conhecemos. Tendo em vista essas dificuldades, era muito pouco provável que o game desse as caras aqui por estas bandas.

Mas os fãs insistiram, e a Capcom viu que o game teria sim um mercado muito amplo aqui deste lado do planeta, e decidiu que valia a pena lançá-lo aqui também. E foi o que ela fez. Ultimate All-Stars se trata da versão ocidental de CGoH. Mas não foi simplesmente uma tradução; a empresa decidiu ir além, e expandir os horizontes do game. Sendo assim, UAS não é apenas a versão americana do jogo lançado em 2008 no Japão, mas sim uma expansão do mesmo.

Muitas coisas foram adicionadas nesta versão do game, e algumas subtraídas. A adição mais notável são os novos personagens. Foram adicionados dois novos personagens do lado da Capcom, e três do lado da Tatsunoko (para compensar a ausência do Hakushon Daimaou, que não pode ser incluído nessa versão do game). Logo atrás na lista das principais adições, vem o modo On-line, que está longe de ser perfeito. O lag presente é considerável, e muitas vezes atrapalha de forma muito significativa as partidas pela rede. Felizmente, quando jogamos com algum amigo, isso é mais leve.

A parte sonora pode ser considerada um ponto negativo. O game japonês possuía uma trilha sonora excelente, com uma música exclusiva de cada personagem. Já esta versão, sabe-se lá por que, não possui as mesmas canções legais da primeira edição. Em vez disso, a Capcom decidiu colocar uma música para cada estágio, o que obviamente diminuiu muito a quantidade de faixas presentes no título. Mas isso seria perdoável caso as músicas fossem legais, o que não acontece. A parte sonora ficou muito sem graça, com músicas pouco inspiradas. Já a dublagem é outro caso, atendendo às preces de muitos, foram mantidas as vozes originais. Isso é muito bom, visto que o primeiro game possuía uma dublagem de primeira linha. Mesmo assim, poderiam ter incluído legendas nas falas dos personagens, já que seria bem mais legal se pudéssemos entender o que eles falam, né?

Visualmente, o game mantém-se o mesmo da versão original, o que também é muito bom. Os gráficos são em um estilo cel-shading, e possuem texturas muito bem feitas. Apesar de às vezes termos alguns problemas de cabelos ou coisas do tipo atravessando o corpo do personagem, isso não é nada que atrapalhe muito o produto final. Os efeitos visuais dos golpes são um show à parte, e as finalizações dispensam comentários. Infelizmente, há um ponto negativo aqui também. As cenas finais em animação que eram apresentadas ao finalizar o game com cada personagem foram excluídas dessa versão, sabe-se lá por quê. Ao invés disso, ficamos apenas com as ilustrações estáticas e os textos. Por falar em ilustrações, estas também foram refeitas pelo estúdio canadense UDON, e podemos dizer que este fez um bom trabalho.

Quanto à jogabilidade, alguns aprimoramentos foram feitos em relação à primeira versão. Agora, os personagens estão mais equilibrados, e coisas como o combo infinito do Karas não acontecem mais. De resto, o jogo mantém-se o mesmo: por trás da aparência simplista dos controles, há uma grande gama de estratégias a ser desenvolvida pelos jogadores que buscam masterizar um personagem. Por falar em personagens, as adições ficaram por conta de Zero (MegaMan X) e Frank West (Deadrising), do lado da Capcom, enquanto a Tatsunoko conta com reforços de Yatterman-2, Tekkaman Blade e Joe the Condor.

O primeiro game contava com diversos minigames, todos meio bobinhos e chatos. Mas na nova versão, eles foram todos substituídos por um único jogo, bem mais desenvolvido e divertido. Para habilitá-lo, basta que o jogador pegue todas as letras coloridas durante os créditos finais do jogo. E falando em habilitar, vamos falar um pouco sobre outro atrativo do game, os extras. Ambas as versões estão recheadas de coisas para se habilitar, como biografias dos personagens, cores alternativas e artworks oficiais. Isso prolonga bastante a vida útil do game (que já não é pequena, vamos admitir), principalmente para os jogadores que gostam de habilitar todos os extras.

Enfim, Cross Generation of Heroes marca a estréia das séries "VS." no Wii com grande estilo, e Ultimate All-Stars é um "update" muito digno. Certamente, o melhor jogo de luta de 2010 (e sim, eu sei que vai sair uma nova versão de Street Fighter IV. Quem liga?), vamos aguardar as continuações que certamente virão!


Avaliação:
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 8
Som: 9
Diversão: 9
Replay: 8,5
Enredo: - (É um jogo de luta, não tem enredo!)
-
Nota final: 9
-
Comentário final: Jogar com MegaMan Volnutt trás lembranças tão nostálgicas... Tomara que a Capcom decida lançar um MegaMan Legends 3! ...Ok, sei que isso não tem nada a ver, maaaas...


Pontos fortes: Grande lista de personagens, e uma lista de extras maior ainda

Pontos fracos: Podiam ter extras um pouco mais úteis

Vídeo:


See ya!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Review: Guitar Hero 5 (Wii)

Review: Guitar Hero 5 (2009, Nintendo Wii)




Tendo sido lançado praticamente junto com The Beatles: Rock Band, Guitar Hero 5 é frequentemente comparado ao jogo do Fab Four. Uma comparação infinitamente injusta, diga-se de passagem.

Em todos os aspectos, GH5 é inferior ao TB:RB. Mas prefiro não ficar comparando muito, porque se não vão achar que eu estou desmerecendo o título simplesmente por ser fã dos Beatles e ter uma preferência maior pela franquia Rock Band do que pela série Guitar Hero (ambas verdades, mas enfim, estou analisando simplesmente o jogo, e não comparando-o aos demais).

Visualmente falando, o jogo é lindo... no XBOX360. No Wii, o visual é porco ao extremo. A platéia parece ter saído diretamente de um jogo de Nintendo 64, pois são todos iguais, não possuem dedos, rosto e nem expressão. Fazem sempre o mesmo movimento, todos em sincronia, usam até mesmo a mesma roupa. A modelagem dos personagens até que é bem feita, mas não é melhor já vista em jogos do gênero (cofcofcofBeatlescofcofcof). Além disso, a barra das notas agora é preta, parecida com a do Rock Band. Ok, um ponto positivo, ficou mais bonito. No entanto, o Star Power dificulta um pouco a visão, pois a barra se torna azul no mesmo tom do azul das notas, o que torna um pouco complicado jogar com o Star Power ativado. Aliás, o jogo todo tem um clima meio "azul", já que praticamente todos os efeitos especiais são dessa cor.

Porém, acho que o maior problema fica por parte da playlist. São 85 músicas, e a princípio, esse número surpreende. Realmente, é uma quantidade grande quando comparada aos demais jogos, tanto da série Guitar Hero quanto Rock Band. No entanto, como todos sabemos, quantidade não é sinônimo de qualidade... e essa frase se aplica aqui. Apesar de um número enorme de músicas e um número igualmente grande de artistas (são 85 músicas, de 83 artistas diferentes), são muito poucas as músicas legais. Claro que aqui estamos aplicando gosto pessoal né, mas como quem escreve a review sou eu, quem dá a opinião sobre a setlist sou eu também. Na verdade, praticamente todas as pessoas que eu conheço não gostaram da seleção de faixas do jogo, o que prova que não é implicância minha.

A jogabilidade se mantém a mesma dos jogos anteriores, e como padrão atualmente, é necessário ter o periférico para poder tocar algum instrumento. Vale lembrar também que se você gosta de jogar no vocal em jogos de música, é melhor passar longe desse título. A precisão é péssima, e muitas vezes dá até raiva do jogo. A bolinha que marca o tom da sua voz fica pulando de cima do tom que você precisa alcançar para baixo dele, mas nunca acerta. Muitas vezes, quando você finalmente acerta uma nota e precisa manter o tom, nem adianta: por mais que você mantenha sua voz intacta, a bolinha do jogo vai variar. É simplesmente frustrante (e antes de qualquer coisa, não, o problema não é por eu não saber jogar).

Devido a estes significativos problemas, a diversão se compromete. E já que todas as músicas já vêm habilitadas desde o princípio, praticamente não há motivos para jogar. Uma opção interessante é a possibilidade de passar todas as músicas que você possui no GH World Tour para o GH5, é interessante mas não muito útil, já que para fazer isso é necessário possuir o disco do World Tour. Ainda assim, é um opcional válido, para poder montar playlists com as músicas de ambos os jogos.

Existe também um modo de interação entre o Wii e o Nintendo DS, em que o jogador com o DS deve proteger seu aliado em algum instrumento enviando armadilhas ao instrumento do oponente, que por sua vez tem um aliado com um Nintendo DS e você já deve ter imaginado o resto. Ao meu ponto de vista, esse tipo de jogo, em que o jogador deve usar de "itens" especiais para ganhar não combina com a série e sua proposta.

Uma outra novidade interessante e que eu torço para que seja mantida em títulos futuros (preferencialmente títulos de qualidade) é o modo Party Play. Nele, uma música aleatória começa a tocar, e então qualquer jogador pode entrar e sair do jogo no momento em que quiser, e até mesmo alterar a dificuldade durante a música. Além disso, existe um modo onde é possível jogar com os Miis. É um opcional bem tosco e inútil, mas enfim. Tudo isso além do já clássico modo de criação de músicas.

Enfim, com o mercado atual lotado de jogos musicais, existem opções muito melhores do que o novo GH5.

Avaliação:
Gráficos: 7
Jogabilidade: 7
Som: 7,5
Diversão: 6,5
Replay: 6
Enredo: 6 (Monte uma banda e saia tocando de tudo... mesma coisa que os outros jogos do gênero, sem tirar nem pôr.)
-
Nota final: 6,5
-
Comentário final:
Definitivamente o GH mais fraco até agora. Ainda serve para tirar uma diversão com os amigos de vez em quando, para dar uma variada na playlist dos outros jogos, mas nada de mais. Eu particularmente acho a série Rock Band muito superior e mais bem trabalhada do que a franquia Guitar Hero, mas enfim, é questão de gosto. The Beatles: Rock Band é infinitamente melhor, mais bem feito e mais bem trabalhado.

...

Ok, não resisti.


Pontos fortes: O modo Party Play é uma proposta interessante, e a possibilidade de importar as músicas do World Tour também

Pontos fracos: Platéia mal feita, baixa qualidade das músicas


Vídeo:


See ya!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Review: The Beatles: Rock Band (Wii)

Pra encerrar o ano com chave de ouro, vou fazer uma análise do meu jogo favorito desse ano! Bom, sem mais delongas, vamos à review!
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Review: The Beatles: Rock Band (2009, Nintendo Wii)



Finalmente, tenho a oportunidade de analisar o jogo que foi o mais aguardado por mim durante todo o ano. Desde que foi anunciado, este jogo me deixou extremamente ansioso por seu lançamento, e com expectativas altíssimas; expectativas essas muito bem saciadas, diga-se de passagem.

Antes de prosseguirmos tratando do jogo, vou tentar resumir brevemente pra vocês a história da carreira dessa que é considerada a melhor banda da história (e com razão). Como devem ter percebido, sou fã dos Beatles. Devido a este fato, fui muito mais crítico em relação ao jogo, para saber se fizeram um bom trabalho com minha banda predileta.

Os Beatles foram uma banda formada na década de 60 por quatro garotos da cidade de Liverpool, na Inglaterra. Formada por volta de 1960 e tendo seu primeiro disco lançado em 1962, a carreira da banda durou aproximadamente 10 anos, com seu último disco lançado em 1969. Como podem ver, é uma banda bem antiga, mas que mantém-se firme e forte até hoje. É um raro caso de uma banda atemporal, que continua popular após várias gerações, e, acredite, vai continuar sendo por um bom tempo.

Enfim, poderia ficar aqui por parágrafos a fio contando pra vocês a história dessa grande banda, mas creio que este não é o foco principal da review; vamos ao jogo. Caso queira se aprofundar mais da história do quarteto, pesquise você mesmo ou venha falar comigo.

A princípio, você pode pensar que é só mais um jogo de banda. Sinto em informá-lo que você está amargamente enganado. Este não é "um" jogo de banda; é "o" jogo de banda. E não, isso não é apenas pelo fato de ser um jogo da minha banda preferida, antes de qualquer coisa. Façamos assim, vamos desconsiderar a lista de músicas: vamos encarar este como um jogo de banda normal, como Rock Band 2, por exemplo.

Comecemos pelo visual então. É, de longe, o jogo musical mais bonito já feito. Os cenários são réplicas muito fiéis dos locais por onde a banda passou, e os personagens são caracterizações extremamente semelhantes aos músicos de verdade, em todas as fases de suas carreiras. Desde os jovens garotos com cabelo igual e terninho tocando no The Cavern Club, até os quatro homens barbados e cabeludos tocando no terraço da gravadora. É, sem dúvidas, o jogo musical mais legal e bonito de se assistir. Isso sem contar de que este é um dos poucos jogos em que praticamente não há diferença alguma no visual do Wii e dos consoles HD. Claro, há um serrilhado aqui e acolá, uma animação mais truncadinha em alguns momentos, mas nada que comprometa o visual que ainda é perfeito. Vale lembrar também que todo o visual foi feito com extremo cuidado para que a ambientação fosse competente, e até mesmo o movimento dos dedos para cada nota das guitarras/baixos, cada baquetada da bateria, foi mantido como no real. Simplesmente perfeito. Além disso, ouso dizer que o clipe inicial desse jogo é um dos mais bonitos que já vi, sem contar os clipes que passam quando o jogador avança no modo Carrer, que contém montagens muito legais com fotos da banda.

Quanto à jogabilidade, não há muito o que se dizer. É a mesma jogabilidade padrão dos jogos de música. Porém, o vocal merece um destaque: é a primeira vez num jogo de banda em que é possível se ter 3 vocalistas ao mesmo tempo em uma música, sendo um para a voz principal e os outros dois para back vocals. Isso é uma novidade e tanto, e cai como uma luva para o jogo do quarteto de Liverpool, sendo que os quatro eram cantores. Além disso, tem o fato de que Rock Band é infinitamente melhor do que Guitar Hero para se cantar por natureza. Agora some isso às melodias facilmente associadas dos Beatles e as letras simples e você tem o melhor jogo para soltar a voz. Outro ponto a se destacar são os instrumentos que acompanham o pacote do jogo, que são réplicas dos instrumentos usados pelos músicos, como o baixo Höfner e a guitarra Gretsch Duo-Jet, por exemplo, simplesmente perfeitos e lindos. Outro aspecto interessante é que esse é o único pacote de banda que inclui um pedestal para o microfone, para que o jogador possa cantar enquanto toca. Outra novidade muito bem vinda.

A parte sonora não precisa nem ser comentada; são 45 músicas selecionadas dentre as mais de 200 da banda. Mas, por incrível que pareça, é aí que o jogo peca: 45 é um número muito baixo. Os Beatles com certeza tem muito mais a oferecer, mas o motivo para este número é simples e bem óbvio: DLCs. O jogo é recheado deles, considerando que três álbuns já foram disponibilizados para download até a data de hoje, sendo eles "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", "Abbey Road" e "Rubber Soul".

Apesar das DLCs competentes, devemos lembrar-nos de que são todos pagos, e sabemos que não são todos que tem acesso à tal recurso. E pior: devido ao número limitadíssimo de músicas que estão incluídas no disco, pérolas como "Yesterday" e "Hey Jude" ficaram de fora, vá saber por quê, o que nos faz esperar até que os discos de tais canções sejam lançados para download. Porém, mesmo assim não podemos desmerecer a soundtrack do jogo, pois a mesma conta com clássicos como "A Hard Day's Night" (música tema do primeiro filme deles), "Twist and Shout" (que atire a primeira pedra quem nunca ouviu essa música em uma daquelas festinhas de aniversário organizadas pela família para aquela sua tia velha e chata!), "Can't Buy Me Love", "Yellow Submarine", entre tantas outras.

Assim como todos os outros jogos de música, The Beatles: Rock Band é perfeito para se jogar com os amigos, pois traz diversão garantida. Todas as músicas já vem liberadas desde o começo para o modo Quick Play, exeto por "The End", que só é habilitada após o jogador chegar ao fim do modo Career. O modo on-line também é perfeito: não apresenta um único defeito, parece até que você está jogando offline. Nem mesmo os loadings demoram mais. É possível jogar com seus amigos ou com pessoas aleatórias por meio da Nintendo Wi-Fi Connection.

E para aumentar ainda mais o fator replay do jogo, a versão de Wii traz todos os Achievements dos consoles HD, o que é um ponto mais do que positivo. Algumas das conquistas são extremamente difíceis de se alcançar, enquanto que para outras basta prosseguir com o jogo. E como se não bastasse, o jogo é um prato cheio para os fanáticos pela banda, pois trás uma quantidade enorme de conteúdo extra, como fotos e vídeos que nunca antes foram revelados ao público. E para obtê-los, não é necessário muito esforço: basta atingir uma pontuação satisfatória nas músicas do modo Carrer. Em cada música, é possível habilitar duas fotos: uma ao fazer uma pontuação de pelo menos três estrelas e outra por atingir cinco. Já os vídeos são destravados conforme você habilita as fotos.

Por mais que você não seja fã dos Beatles, o jogo vale a pena, e muito. Além de acompanhar instrumentos lindos nos bundles, é um jogo muito bem feito. E você sempre vai ter pelo menos um amigo ou parente que goste de Beatles, então esse jogo é uma boa pedida pra dar uma variada no estilo de música dos jogos. Talvez até você mesmo se torne um fã da banda por causa do jogo!


Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 10
Replay: 10
Enredo: 10 (Encarnar a carreira da banda mais famosa da história? Parece ótimo pra mim!)
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Nota final: 10
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Comentário final: Pra quem pensava que o mercado estava saturado com jogos musicais, está aí a resposta da Harmonix em parceria com a Apple Records. Um jogo que diverte pessoas de 8 a 80 anos. Jogue com moderação.

Pontos fortes: Junte um dos gêneros de jogo mais divertidos que tem com a melhor banda da história. Precisa continuar?

Pontos fracos: Quantidade de faixas disponíveis no disco muito baixas, sendo necessário adquirir DLCs para uma melhor experiência de jogo;


Vídeo:


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Bom pessoal, é isso por esse ano. Espero que estejam gostando do blog, pois eu estou gostando de escrevê-lo! Desejo a todos um feliz ano novo, com muita paz, muita saúde, muita felicidade e muita jogatina! :D

Até ano que vem!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Review: Sonic and the Black Knight (Wii)

Antes de mais nada, aviso aos fanboys do Sonic: tudo que eu digo aqui neste artigo é a MINHA OPINIÃO, e se você discorda, é a sua. Já adianto que a análise do jogo não será positiva, e se não quer lê-la, pule tudo para a análise abaixo, mas não me venha encher as picuinhas nos comentários. Não é nada pessoal, não odeio o Sonic nem nada do tipo.

Dito isso, podemos começar.
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Review: Sonic and the Black Knight (2009, Nintendo Wii)



Vou começar repetindo algo que já foi dito em outra análise: o Sonic não anda bem das pernas, e já não é de hoje. A cada novo jogo, os produtores conseguem piorar (não me pergunte como!), salve as exceções dos portáteis. SBK só não consegue ser pior do que Sonic and the Secret Rings (meu Deus, ainda tenho pesadelos lembrando desse jogo).

Vamos começar pelo enredo. Ou melhor, depois de saber que o Sonic usa uma espada, você ainda quer saber do enredo? Bom, se insiste... A história se passa durante a época medieval, mais precisamente no período da Távola Redonda e do Rei Arthur. Aliás, o enredo gira em torno do próprio. Resumidamente, o antes justo e bondoso rei se tornou malígno e cruel. E então, cabe a Sonic, que foi transportado de volta no tempo, de outro mundo ou seja lá do que for, salvar o reino das garras do tirano.

...é, eu avisei.

Enfim, no passado Sonic encontra todos os personagens característicos da série, ou melhor, os antepassados dos mesmos. Cada um tem uma função no reino, Tails é o ferreiro, Knuckles, Shadow e Blaze são cavaleiros do rei... Enfim, cada um tem um cargo diferente. Por falar nisso, aproveito para destacar um ponto no mínimo estranho do jogo. O primeiro chefe, nada mais é do que o próprio Rei Arthur. O segundo, Shadow The Hedgehog, e diga-se de passagem que na biografia do personagem (um dos extras do jogo, volto a falar disso mais tarde) consta que ele é O MELHOR CAVALEIRO DO REINO. Porém, abos são ridiculamente fáceis de se passar. Ou seja, os dois primeiros chefes do jogos são supostamente os dois guerreiros mais fortes do reino, mas possuem um nível estúpido de dificuldade, nível esse que perpetua pelo jogo todo, por sinal. É, no mínimo, estranho.

Um ponto positivo do jogo (e talvez o único) são os gráficos. Estes foram muito bem trabalhados, principalmente na primeira CG do jogo, realmente podemos perceber que pelo menos isso foi bem feito. Mas até isso peca. Após a CG inicial (que é muito bem feita, como já disse), todas as próximas cutscenes do jogo são feitas com espécies de "recortes de papel" com animações bem porcas na tela, enquanto o texto passa em baixo. Isso é bem enjoativo, pois não tem o mesmo rítmo frenético da CG de abertura. Durante o jogo, o gráfico se mantém num bom nível também, apesar dos cenários bem simplistas.

O som do jogo é bom também, com opção de áudio em japonês e em inglês, e muito bem dublada. O mais curioso é que, quando o áudio está em japonês, Sonic ainda pronuncia algumas frases em inglês, mas que não condizem com a legenda. O que é de se estranhar, visto que a mesma também encontra-se em inglês. O áudio durante o jogo também é razoável, com uma trilha sonora interessante e efeitos simples.

A jogabilidade é outro aspecto enfadonho. Embora o jogo até consiga transmitir uma certa sensação de velocidade, os cenários são extremamente curtos (uma péssima combinção com o estilo extremamente semelhante entre as fases e as missões completamente não-criativas), com um caminho muito limitado a ser seguido, e o esquema mais porco dos jogos de ação do Wii: balance o WiiMote aleatoriamente e o personagem faz sempre o mesmo movimento. Mas, falando sério, qual a utilidade disso? Se o personagem vai fazer sempre o mesmo golpe independentemente do modo com que você balança, qual é a diferença entre isso e apertar um botão? Isso faz com que o jogo perca todo o sentido de ter sido uma exclusividade de Wii.

Por outro lado, em meio a tantas deficiências, um pequeno ponto se destaca no horizonte: o jogo possue uma quantidade enorme de colecionáveis. Isso é um prato cheio para quem gosta de completar tudo no jogo, o que pelo menos te dá um motivo para jogar este game, visto que as missões são tediantes e o enredo não desperta curiosidade nenhuma. E conseguí-los não é fácil também, o que aumenta consideravelmente o fator replay.

Enfim, se você busca um game de aventura, existem infinitos outros títulos melhores para o Wii. Parando para atestar mesmo, não existem motivos práticos para se comprar esse jogo, já que a biblioteca do Wii possui pérolas muito melhores do que esta, muitas até mais antigas.

Avaliação:
Gráficos: 8
Jogabilidade: 6
Som: 7
Diversão: 4
Replay: 6,5
Enredo: 3
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Nota final: 4,5
-
Comentário final: Qual o problema dos desenvolvedores de novos jogos do Sonic? Parem de fazer o ouriço como lobisomem, cavaleiro ou o diabo que for, façam um jogo simples com progressão lateral idêntico aos da época do Mega Drive!

Ponto forte: Gráfico bem trabalhado e uma porção de extras;
Ponto fraco: Todo o resto;

Vídeo:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Review: Muramasa: The Demon Blade (Wii)

Review: Muramasa: The Demon Blade (2009, Nintendo Wii)



Muramasa é, talvez, um dos mais belos jogos que já passaram pelo Wii. Os cenários são incrívelmente belos e detalhados, com praticamente tudo se movendo ao mesmo tempo, com uma quantidade de detalhes impressionantemente alta. Os sprites dos personagens também são um show à parte, com animações muito expontâneas e bem feitas (não vou dizer que são extremamente detalhadas pra não me tornar mais redundante ainda, mas... a riqueza de detalhes é incrível!!!).

Enfim, Muramasa pode não apelar de polígonos ou gráficos 3D, mas utiliza toda a capacidade possível que um jogo 2D pode ter, fazendo os melhores gráficos do gênero até hoje. Se você é um daqueles que dizia que o Wii só tinha jogos feios, pode torcer a língua.

Mas não é apenas no quesito gráfico que o jogo se mostra competente; todos os outros aspectos são igualmente bons. O som, composto por instrumentos musicais japoneses da época feudal, prende o jogador a cada instante. Isso sem contar a brilhante dublagem, totalmente em japonês, e sem opção de áudio. Um prato cheio pra alguém que, assim como eu, adora jogos dublados na língua original. Os controles possuem três configurações diferentes, o combo WiiMote+Nunchuck (que não utiliza movimento algum), o Classic Controller e com o controle de GameCube. Embora um pouco confusa no começo, a jogabilidade se mostra extremamente simples, e muito funcional, o que é ótimo. Prende pelos combos insanos e fáceis de serem realizados, porém divertidos.

Pressionando o botão A, o personagem ataca. Pressionando várias vezes, faz um combo. Simples, porém infalível. Segurando o botão de ataque, o personagem defende. Mas cuidado, pois caso você continue defendendo, a barra de energia da sua espada vai diminuindo, e se chegar a zero, ela se quebra. Porém, se sua espada quebrar, não tema; você tem mais DUAS à sua disposição, apertando apenas um botão. O C é responsável por transitar entre suas três espadas, e uma vez que uma delas se quebra, basta trocar por outra e esperar que a energia daquela se recupere.

Cada espada possui um especial diferente, e ao todo são muito mais de 100 espadas para o jogador colecionar, o que, dispensa comentários, aumenta e muito o fator replay. Apesar disso, o jogo peca pelo fato de não possuir muitos colecionáveis além da grande variedade de armas.

O jogo traz dois personagens: Momohime, uma garota possuída pelo espírito de um habilidoso samurai, e Kisuke, um poderoso ninja que perdeu a memória. Cada um traz um estilo de luta e uma história diferentes, mas que se cruzam em um certo ponto do jogo. No entando, o enredo do jogo fica meio confuso na primeira vez que você joga, o que torna meio que obrigatório terminar o jogo duas vezes. Mas, um jogo tão divertido como esse, quem liga de jogar duas, três, vinte vezes?

Muramasa: The Demon Blade é um excelente game, um dos melhores lançados pro Wii neste ano. Com um dos gráficos mais bonitos que eu já vi no console (e fora dele), deveria ditar um padrão gráfico para os futuros jogos do estilo.



Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 8,5
Som: 9,5
Diversão: 10
Replay: 9
Enredo: 8
-
Nota final: 9
-
Comentário final: Como eu já disse, Muramasa é um dos jogos mais divertidos do Wii. Bem feito, merece continuação!

Ponto forte: Gráficos que parecem vindos de uma pintura;
Ponto fraco: Pouco conteúdo extra e história um pouco confusa;

Vídeo:


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Como devem ter percebido, adicionei mais alguns aspectos nos detalhes da análise e um vídeo. Isso vai figurar em todas as reviews a partir de agora, pois creio eu que isso ajude a ter uma idéia melhor sobre o game. Então, deixem sua opinião nos comentários!

sábado, 12 de setembro de 2009

Review: Wii Sports Resort (Wii)

Review: Wii Sports Resort (2009, Nintendo Wii)



Wii Sports mostrava a inovação do Wii. Nada mais justo do que sua continuação demonstrar outra inovação: a do Wii Motion Plus. Vendido num bundle com o aparelho, esse jogo se mostra digno de receber o título de "sucessor de Wii Sports".

Resort nada mais é do que uma nova compilação de esportes, assim como seu predecessor. Porém, não mais 4, e sim 12 novos games foram adicionados, sendo dois deles versões de jogos do original com suporte ao Motion Plus.

Primeiramente, por se tratar de um review sobre um game com suporte ao WM+, vamos falar sobre a jogabilidade. Na maioria dos jogos, é perfeita. O controle identifica realmente o menor movimento do braço, incluindo velocidade, profundidade e direcionamento. Na categoria de espadas (a mais aguardada, junto com a do arco-e-flecha, creio eu), é a melhor, na humilde opinião do que vos fala. Categorias como ping pong e o repetido boliche também são perfeitas, pois é possível até adicionar efeitos na jogada. Já algumas outras categorias, como a canoagem por exemplo, não possuem o mesmo brilho que as outras, digamos assim. É extremamente cansativo remar seu caiaque com o Wii Mote, por exigir movimentos demasiadamente fortes e rápidos, o que pode gerar uma certa dor nos braços (faça alongamentos antes de jogar Wii Sports Resort, é sério).

Graficamente, o jogo se mantém no mesmo estilo do predecessor, com os Miis. Porém, está infinitamente mais detalhado, e os cenários são muito bonitos. Os Miis possuem mais detalhes, como algumas roupas diferentes para cada modalidade, o que adiciona muito mais característica aos mesmos. Quanto à parte sonora, não é nada de mais, mas também não é ruim. Os efeitos sonoros do jogo são bons, porém não é nada que chame a atenção do jogador, e poderia ser melhor (o som da bolinha batendo na raquete de ping-pong, por exemplo, podia sair do controle. São pequenos detalhes que fazem uma diferença e tanto).

Na sua maioria, os minigames são bem divertidos, embora jogar sozinho seja um pouco solitário demais, e já que o jogo exige um segundo WM+, não é muito fácil de conseguir jogar multiplayer por aqui. A salvação porém é de que alguns jogos podem ser jogados por mais de uma pessoa com o mesmo controle, por se basearem em rodadas, o que é algo muito bom.

Na minha opinião, os melhores jogos são o de espadas e o ping-pong. O primeiro possui uma jogabilidade excepcional, como já citado. Inclusive, o time de desenvolvimento do novo Zelda disse para prestarmos muita atenção nos minigames de espada e de arco-e-flecha. Por quê será?

O sistema de stamps do jogo é muito legal também, e funciona mais ou menos como o sistema de troféus que os outros consoles da atual geração possuem (e o Wii não, o que realmente é uma pena), adicionando um fator Replay grande ao título, e provando de uma vez por todas que WSR pode sim ser considerado um jogo hardcore (tente pegar todas as stamps do game, e depois tire suas próprias conclusões).

Enfim, Wii Sports Resort é um ótimo carro chefe para o novo periférico da Nintendo, o Motion Plus. Mostra bem as qualidades do aparelho, mas deixa evidente que o mesmo ainda é uma pedra bruta, que precisa ser lapidada nos títulos futuros, o que é muito bom.

Avaliação:
Gráficos: 8
Jogabilidade: 9
Som: 8
Diversão: 10
Replay: 9
-
Nota final: 8,5
-
Comentário final: Só faltou um jogo de tênis. Seria ótimo ver a resposta da Nintendo para os jogos de tênis que estão saindo atualmente com suporte ao WM+. Quem sabe num futuro "Mario Tennis Wii"?

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Review: Mario Kart Wii (Wii)

Mario Kart Wii (2008, Nintendo Wii)



A franquia de corrida mais famosa da Nintendo, depois de muito tempo de espera, finalmente ganhou a tão esperada versão para o atual console de mesa da Big N. Assim como a maioria das franquias de sucesso, todos estavam curiosos para saber como elas se sairíam no Wii, com sua jogabilidade diferente, principalmente os jogos de corrida, como é o caso de Mario Kart.

Mario Kart Wii tem suporte a três tipos diferentes de jogabilidade: A primeira e principal é chamada "Wii Wheel", que é quando se mantém o controle na posição horizontal, segurando-o como se fosse um volante, e geralmente envolto pelo volante de plástico que acompanha o game. Esse estilo de jogabilidade é o mais divertido, porém o mais complicadinho de se acostumar a usar. Os comandos são precisos, mas não tanto quanto nos outros modos de jogabilidade, ficando um pouco mais complexo para se fazer as curvas e um tanto quanto difícil para executar as Tricks ou empinar nas motos. A segunda é com o combo WiiMote+Nunchuck, em que o comando é basicamente igual ao do terceiro modo, em que se joga com o GameCube Controller. A única diferença é que para executar Tricks ou empinar, basta chacoalhar o WiiMote. Esses dois modos de jogabilidade são perfeitos, com comandos simples e respostas rápidas.

Por falar nas motos, foi outra grande idéia do título. A inclusão de motos e suas diferenças quando comparadas aos karts adiciona mais alguns pontos ao game. A variedade de veículos se tornou bem maior nessa versão, algo que é muito bom. O diferencial das motos basicamente é que elas podem empinar, e assim ganhar um boost temporário de velocidade.

O grafismo do jogo é muito bonito, com personagens bem modelados e cenários bem coloridos. Até mesmo os cenários de jogos antigos foram retrabalhados e refeitos num estilo novo, deixando-os bem atraentes.

O modo online do game é primoroso. De todas as vezes que eu joguei, não houve sequer um lag, tanto aqui em casa como quando levei meu Wii à casa do meu amigo, que tem uma internet fraca. Mas o destaque mesmo vai para a ausência dos Sneakers, famosos por terem "estragado" o modo online da versão de DS com seu modo de jogar injusto. No Wii, não é possível fazer Sneaking. Possível até é, mas é bem complicado e não é tão apelativo quanto na versão de DS. O modo online desse game é o principal responsável pelo fator replay do jogo, elevando-o ao máximo. O sistema de pontuação do jogo também é algo muito interessante, e não importa se você chega em primeiro ou em último, ainda é possível ganhar ou perder pontos, pois isso depende da sua performance e não da sua colocação.

A parte sonora do game também é muito boa, com as músicas temas das fases bem interessantes e "pegajosas", por assim dizer. A questão do som sair do WiiMote foi muito bem utilizada, e dá uma imersão maior no jogo.

O fato é que Mario Kart é Mario Kart, praticamente um sinônimo de diversão. Seja jogando multiplayer local, multiplayer online, ou até mesmo sozinho, pode ter certeza que você terá grandes momentos de diversão em grupo ou sozinho. Eu joguei, aprovei, e recomendo!

Avaliação:
Gráficos: 9
Jogabilidade: 8
Som: 8,5
Diversão: 10
Replay: 10
-
Nota final: 9
-
Comentário final: Realmente, um ótimo jogo para se jogar com os amigos. Sempre rende boas risadas e momentos de diversão em conjunto! Digo até que é um titúlo quase indispensável na coleção de qualquer proprietário de Wii.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Review: X-Men Origins: Wolverine (Wii)

X-Men Origins: Wolverine (2009, Nintendo Wii)



Quando vi o anúncio desse jogo, pensei: "Bah, nada de mais, só mais um game baseado em filme que está fadado ao fracasso e à rejeição." Depois de um tempo, mais algumas notícias saíram, notícias essas que me fizeram esquecer o pré-conceito que eu havia montado do game e criado expectativas altíssimas. A proposta da regeneração dopersonagem, bem como as feridas em tempo real e o esquema da barra de vida me deixaram realmente animado com o game, o que me causou uma certa decepção com o produto final.

O já citado fator de cura foi muito bem feito, os ferimentos e a regeneração em tempo real muito bonitos e tal... No X360 e no PS3. No Wii, nada. Nem um rasgo na camisa. Nem uma gota de sangue sequer. Não joguei muito a versão dos outros consoles, mas o pouco que joguei já deu pra sentir a superioridade quando comparado à versão de Wii, apesar das promessas de que o game seria exatamente o mesmo nos três consoles, óbviamente com um downgrade gráfico no Wii. Apesar disso, o esquema de cura do personagem foi mantido, com a barra de HP que se regenera sozinha. Os gráficos do jogo não são bons o suficiente, com coisas como personagens pisando no nada ou expressões falhas. Isso passaria batido se estivessemos falando dos gráficos no decorrer do game, mas não, estamos falando dos gráficos das CGs. Na minha humilde opinião, acho isso inadimissível, até mesmo no Wii. Parece que foi tudo feito às pressas, e o game ainda está com gráficos meio beta.

A jogabilidade também difere da prometida. Foi dito que seria usado muito o sensor de movimento do console, logo imaginamos que iríamos fazer os movimentos dos golpes e Wolverine os reproduziria na tela (nem que fosse mais ou menos como em Zelda TP, que o combo é padrão mas pelo menos prescisa de um movimento). Novamente, nada disso. A jogabilidade é nos botões mesmo, e os sensores só são responsáveis por fazer Logan pular de árvore em árvore ou semelhante. Porém, a jogabilidade não é ruim. Os comandos até que respondem rápido, mas é difícil acertar os combos de vários botões (que aliás se mostram inúteis, já que os inimigos padrões não duram até o final do combo e os chefões não deixam você fazer o combo todo).

Os inimigos de Logan não são muito variados, com exceção dos chefes, claro. Esses são os personagens do filme, mas os inimigos comuns não possuem muitos tipos de modelos diferentes. Isso dá a impressão de estar matando os mesmos caras zilhões de vezes, o que não é muito legal em um Beat-'Em-Up. Porém, isso não chega a afetar muito a diversão. Sonoramente, o game também não é muito forte. Não chega a ser fraco, mas também não é nada de mais. O jogo ainda conta com um sistema de power-ups, e a cada inimigo que você derrota, Logan adquire alguns pontos de "experiência". Esses pontos podem ser convertidos em diversos atributos, como aumento de HP, aceleração do fator de cura, defesa contra ataques meelee, defesa contra ataques ranged, e por aí vai. Isso aumenta um pouco o fator replay, fazendo com que você jogue para adquirir pontos e aumentar as habilidades do personagem.

Para finalizar, gostaria de dizer que esse jogo me deixou com expectativas altas demais antes do seu lançamento, expectativas essas que se mostraram, em sua grande maioria, falsas (pelo menos na versão de Wii). A versão dos outros consoles parece ter ficado até boa, mas a de Wii não passa de um Beat-'Em-Up mediano, infelizmente. Esse era um game que prometia.

Avaliação:
Gráficos: 6,5
Jogabilidade: 6,5
Som: 7
Diversão: 6,5
Replay: 7,5
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Nota final: 6,5
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Comentário final: No geral, até é um game mediano. Diverte por um tempo, mas logo enjoa. Realmente, uma pena que tenham diminuído tanto a versão de Wii...

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PS.: Desculpem pela falta de imagens da matéria, é que realmente não consegui achar imagens boas da versão de Wii, e não queria postar imagens das versões para os outros consoles por que não vejo sentido em fazer isso.

domingo, 7 de junho de 2009

Review: Resident Evil 4: Wii Edition (Wii)

Resident Evil 4: Wii Edition (2007, Nintendo Wii)



Lançado originalmente em 2005 para o agora falecido GameCube, o jogo revolucionou totalmente a franquia Resident Evil, além de gerar uma pequena polêmica devido a alguns problemas de exclusividade entre a Capcom e a Nintendo, mas esse assunto fica para depois.

O game mudou características principais da série, como a câmera estática a cada nova sala, e até mesmo o estilo do jogo, que deixou um pouco de ser um survival horror e se tornou um título mais focado na ação.

A primeira grande mudança encontrada quando se começa o jogo é a câmera, obviamente. Agora focalizada sobre o ombro do protagonista Leon (o mesmo de RE2), a câmera se mantém atrás de você durante todo o percurso, o que é um ótimo avanço na minha opinião, tanto que considero até hoje a câmera desse jogo como uma das mais perfeitas que já vi.

A jogabilidade, que já era primorosa no GameCube e no PlayStation 2, se torna infinitamente melhor no Wii. Caso você já tenha jogado em alguma das outras plataformas, vai estranhar bastante no começo, mas nada que alguns "You Are Dead" na primeira vila não resolvam para se acostumar com a jogabilidade nova. Diferentemente das versões para os outros consoles, no Wii a mira fica o tempo todo na tela, mesmo quando você não está utilizando-a (exceto quando o personagem está carregando algum Rifle ou sem arma nenhuma), o que é ótimo, já que quando você apertar o botão para mirar, a arma já estará apontada para o lugar em que você deseja, evitando ter que ficar mechendo o analog toda vez que aperta o botão de mira. Para usar a faca, basta balançar o WiiMote, mas caso prefira, também é possível fazê-lo apertando o botão C para sacar a faca e depois o A para usá-la. Recarregar também ficou bem simples, basta apertar o botão da mira (B) e chacoalhar o controle para cima e para baixo, semelhante àqueles jogos de tiro de fliperamas, ou apertar o botão B para mirar e para baixo no direcional digital, e para atirar, simplesmente aperte B, mova o WiiMote para movimentar a mira e aperte A para disparar.

Graficamente falando, o jogo dá um show à parte. Como um dos gráficos mais bonitos da geração passada, o jogo forçava a caixinha da Nintendo ao máximo. Óbviamente, o port para PS2 apresentava um leve downgrade gráfico, devido à maior capacidade gráfica do roxinho. Apesar da versão analisada aqui ser para uma plataforma da nova geração, os gráficos se mantiveram os mesmos. O que não é ruim, pois apesar de ser um console next gen, o Wii não tem o mesmo poderio gráfico de seus concorrentes, e o jogo possui um bom gráfico até mesmo para os padrões atuais.

O som do jogo também é excelente, contando com músicas de suspense e até mesmo com momentos de silêncio, mas que ajudam a dar o clima de suspense do ambiente. O jogo apresenta fielmente os sons dos passos do personagem, e a voz do mesmo é muito bem dublada. Já os inimigos, por sua vez, falam algumas frases (muitas delas marcantes, como as clássicas: "UN FORASTERO!" e "DETRÁS DE TI, INBÉCIL!"), mas muito poucas em relação à quantidade de inimigos que você enfrenta.

Basicamente, são poucos tipos de inimigos: Alguns modelos masculinos e apenas um feminino para os Ganados, os inimigos básicos, que são basicamente o que atira foices, o que te inforca, o que atira dinamite e o da motosserra, sendo esse último um homem e uma mulher, que não aparecem em grande quantidade no jogo e são bem difíceis de derrubar. Há também os fiéis do culto (não vou me aprofundar muito para não correr o risco de dar spoil), que também são poucos. Basicamente, os normais, os com capacete, os com escudo e os de roupa vermelha, que são meio que os especiais. Já os mestres, são um capítulo à parte. Apesar de não serem muitos, são bem marcantes e extremamente bem detalhados.

Quanto a polêmica citada anteriormente, foi um caso de que o jogo supostamente era para ser exclusivo (only for) para o GameCube, porém a Capcom meio que quebrou esse contrato e lançou versões para PC e para o PlayStation 2. A versão de PS2, apesar de ter os gráficos reduzidos, contém também vários extras habilitados após terminar o jogo, que felizmente foram mantidos na versão de Wii. O jogo, apesar de mudar bastante as características da franquia Resident Evil, é excelente e diverte bastante por horas. Apesar da raiva que você vai passar quando Ashley ficar na sua frente e você acidentalmente (ou não) atirar nela, ou algum inimigo a agarrar por ela ser extremamente burra, isso faz parte do jogo e te obriga a ficar atento em você e nela ao mesmo tempo, pois caso ela morra ou seja capturada, é game over.

Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 9
Som: 10
Diversão: 10
Replay: 9
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Nota final: 9,5
-
Comentário final: Um dos melhores jogos que já tive a oportunidade de jogar, considero o melhor Resident Evil de todos (e não, não estou excluindo o novo Resident Evil 5), e me faz querer profundamente que a Capcom lance um RE5 adaptado para Wii, e que pare logo de lançar essas versões On Rail, que dão a impressão de que o Wii fica com "as sobras" da empresa.

Review: Tatsunoko vs. Capcom - Cross Generation of Heroes (Wii)

Tatsunoko vs. Capcom - Cross Generation of Heroes (2008, Nintendo Wii)



Você deve estar se perguntando: "WTF? Tatsunoko? Que diabos é isso?" Calma, eu explico. Tatsunoko é uma empresa de animação japonesa, responsável por grandes sucessos como Gatchaman, Yatterman e Speed Racer. Tá, talvez não tão grandes assim. É uma empresa muito antiga, por isso não é tão conhecida atualmente. Bom, você não prescisa saber muito mais do que isso sobre a empresa, se quiser se aprofundar mais pesquise no google. XD

Eis que surge mais um jogo no estilo Marvel vs. Capcom! Mas dessa vez, infelizmente, exclusivo do Japão. Tatsunoko vs. Capcom é um ótimo game de luta do Wii, que supre bem a falta de um Street Fighter IV (tá bom que não se pode comparar né, mas quem não tem cão caça com gato), já que o título ainda não deu (e provavelmente não dará) as caras no console branco da Nintendo.

Como o ótimo game que é, e com o grande número de pessoas na internet dizendo que comprariam o jogo (caso lançado no ocidente), você deve se perguntar o por quê da Capcom não lançar essa obra-prima por esses lados. A resposta é simples: Direitos autorais. No Japão, todos os personagens da Tatsunoko pertencem a uma só empresa (adivinhe qual é), mas no ocidente, os personagens estão espalhados por diversas marcas diferentes. Isso complica muito a utilização da imagem dos personagens no jogo, então torna-se muito complicado um lançamento ocidental. Mas a Capcom não afirmou que isso não vai acontecer, só afirmou que não está nos planos. Resta esperar que isso mude.

Graficamente falando, o jogo até que faz bonito. Os gráficos não são nada de excepcionais, mas também não são feios. Os efeitos visuais são bonitos, e dão um charme aos combates. Com relação aos personagens, a lista até que é bem extensa: são 22 ao total, sendo 11 da Tatsunoko e 11 da Capcom, com 4 secretos (2 de cada lado também). No começo, é normal que se escolha principalmente os do lado da Capcom, por serem rostinhos mais conhecidos para nós (principalmente Ryu, de Street Fighter), e que provavelmente sabemos jogar melhor (que atire a primeira pedra quem não sabe usar, pelo menos em teoria, o hadouken!). Com uma lista de rostinhos conhecidos, o lado da Capcom conta com, entre outros, Ryu, Chun-Li, MegaMan (RockMan), Roll e Morrigan. Como podem ver, nem todos são personagens de jogos de luta, porém suas técnicas foram bem adaptadas para essa função, como o fato de MegaMan usar várias armas diferentes (devido ao fato de ser o MegaMan de "MegaMan Legends" - seria isso um teste para um novo jogo da série?) e Roll usar uma vassoura e balde. Já do lado da Tatsunoko, personagens não tão conhecidos pela sua idade como Gatchaman, Yatterman, e outros-man da vida.

Em som, o jogo também não peca. Tem diversas músicas, com cada personagem tendo a sua em específico, e Roll tem até uma música cantada. A jogabilidade com o combo Wii-Mote + Nunchuck não é boa (soltar hadouken apenas apertando B é imperdoável), mas com o GameCube Controller é excelênte. O jogo oferece suporte também ao Classic Controller.

O jogo parece ser tipo um "subistituto de SFIV", não que ele seja comparável à tal, mas é bem legal e diverte. Agora, resta saber se a Capcom vai ou não trazer isso para cá, resta torcer que sim.

Avaliação:
Gráficos: 8
Jogabilidade: 10
Som: 8,5
Diversão: 10
Replay: 10
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Nota final: 9
-
Comentário final: Como citado antes, na falta de um SFIV, TvC é um bom jogo. E Cross-Overs são sempre uma boa pedida. E sou só eu ou mais alguém aí quer um MegaMan Legends 3? (RockMan Dash 3)

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PS: Quando escrevi essa review, a um tempo atrás, a versão ocidental de TvC ainda não tinha sido anunciada.