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sábado, 1 de agosto de 2009

Review: MegaMan Battle Network 5: Double Team DS (NDS)

MegaMan Battle Network 5: Double Team DS (2005, Nintendo DS)



Esse é, sem a menor sombra de dúvidas, um dos meus jogos preferidos, tanto a versão de GBA quanto a versão de DS. O jogo é uma espécie de "Remake" das versões de GBA, intituladas "MegaMan Battle Network 5: Team ProtoMan/Team Colonel", ambas lançadas no mesmo ano.

Se trata basicamente do mesmo jogo, mas com algumas singelas diferenças, como a adição de vozes aos personagens principais (Lan, MegaMan e os outros NetNavis), adição de mais alguns portraits para os personagens, adição do Party Battle System (muito bem vindo, diga-se de passagem), alguns elementos em 3D, mapas para as áreas da Net... Enfim, inúmeras melhorias para os já bons jogos originais.

A maior vantagem desse game é o fato dele ter dois jogos em um. Exatamente, você pode escolher jogar ou a versão Team ProtoMan ou a versão Team Colonel. E ainda pode criar dois saves, para não ter que jogar uma de cada vez. A interatividade do game também aumentou, com novos modos multiplayer, e a conectividade com os jogos Boktai permanece, dessa vez por meio do Slot 2 do DS.

Graficamente falando, o jogo se manteve praticamente o mesmo, exeto pelo belo modelo 3D do seu NetNavi que fica na tela de baixo, que corresponde a tela do PET. Os menus também foram todos reestilizados, dando suporte à tela de toque e ao uso da stylus, uma melhoria muito bem vinda. Praticamente tudo é acessível pela tela do toque, mas não é necessário o uso da mesma, o que, pelo menos para mim, é bastante significativo, pois não te força a usar um tipo de jogabilidade que você não queira. Alguns menus também foram reorganizados, como os E-mails, os Key Itens e até mesmo a interface do Chip Folder.

A parte sonora é bem agradável, com musicas bem legais e uma boa dublagem dos personagens. Apesar de que, pelo menos a meu ver, as vozes do jogo são muito ruins. O protagonista Lan tem uma voz desnecessariamente grossa, o que fica meio estranho por não bater com a imagem do personagem. Mas creio que não havia nada a ser feito sobre isso, pois são as vozes oficiais da dublagem americana do anime.

No quesito jogabilidade, o game também não peca. Os comandos são rápidos, e durante a batalha são bem precisos. A adição dos botões X e Y também foi muito bem feita.

Acho que uma dúvida que as pessoas podem ter em relação a esse game é: Vale a pena comprá-lo mesmo já tendo jogado as versões de GBA? Na minha sincera opinião, vale. Apesar de basicamente ser o mesmo game, as melhorias que a versão de DS traz são muitas e todas positivas.

A série Battle Network, assim como Legends e Star Force, é vista com muito preconceito dos fãs do robozinho azul, por não seguirem o padrão side scrolling da série. A meu ver, isso é uma tremenda bobagem, pois são todos ótimos jogos. E não podemos reclamar muito não, porque apesar da Capcom ter criado essas séries, nunca abandonou o estilo plataforma de MegaMan, e é isso que importa.

O enredo do jogo é muito bom. Na verdade, o enredo dessa série inteira é muito bom na minha opinião. Tudo começa quando Dr. Hikari, pai de Lan, renomado cientista do SciLab, chama Lan e seus amigos para fazer uma visita ao seu laboratório para mostrar-lhes sua nova descoberta. Quando os garotos chegam ao SciLab, algo terrível acontece: Dr. Regal, líder da Nebula, invade o centro de pesquisas, levando consigo o pai de Lan e os PETs de seus amigos como reféns. A partir daí, a organização Neblua começa a dominar diversas áreas da Net. Depois de um tempo, Chaud (ou Baryl, dependendo da versão que esteja jogando) convoca Lan e MegaMan para formarem uma espécie de "Resistência" contra a Nebula, e, de quebra, salvar o pai de Lan e os NetNavis de seus amigos. Agora cabe a Lan, MegaMan e o resto do time salvarem não só a Net, como também o mundo.

Avaliação:
Gráficos: 8
Jogabilidade: 8
Som: 8,5
Diversão: 9
Replay: 9,5
-
Nota final: 9
-
Comentário final: Como já disse, esse é um dos meus jogos preferidos. Acho que as pessoas deveriam esquecer esse preconceito sobre o jogo, por ser um MegaMan não-plataforma, e experimentá-lo antes de falarem alguma coisa. O robozinho azul, que já se consagrou há muito tempo no gênero plataforma, se mostrou muito competente no gênero RPG também.

sábado, 13 de junho de 2009

Review: The Legend of Zelda: The Minish Cap (GBA)

The Legend of Zelda: The Minish Cap (2005, Nintendo Game Boy Advance)



O primeiro capítulo de Zelda exclusivo para GBA não podia ser melhor. Depois do também ótimo remake de A Link to the Past, junto com o bônus Four Swords, podemos perceber que o GBA nos privilegiou com ótimos jogos dessa franquia.

Lançado em 2005 (2004 no Japão e Europa), o game foi considerado por muitos como sendo os melhores gráficos de GBA, uma posição muito justa, diga-se de passagem. O visual do game é primoroso, com belíssimos sprites bem detalhados e, por assim dizer, "fofos". Com efeitos visuais também muito bonitos, o jogo prima pelo visual, trazendo de volta o visual de Link de Wind Waker, conhecido popularmente como "Toon Link".

O enredo do game é muito bom, assim como de toda a franquia. Tudo começa com Link, nosso herói, acordando com a princesa Zelda à sua porta, esperando-o para irem juntos ao evento que está acontecendo na cidade. Seu avô, o ferreiro do reino, pede para que você leve uma espada até o castelo, para que a mesma seja entregue ao vencedor de um torneio, como prêmio. Acontece que, Vaati, o vencedor do tal torneio, não tem interesse na tal espada, e sim em algo bem maior...

O game conta com 3 tipos de visões do ambiente, por assim dizer. A primeira é a mundo normal, com tudo normal. A segunda, é quando você, como Minish, habita o mundo real. O sprite de Link se transforma em algo bem pequeno na tela, e você não tem acesso a quase nada, devido ao seu tamanho. O terceiro, e talvez o mais interessante, é quando você habita o mundo dos Minish. O game se torna incrivelmente detalhado, com plantas gigantes e até inimigos do mundo normal em tamanho infinitamente maior. Um simples Octorok, fácilmente eliminado com um único golpe de Link em seu tamanho normal, pode se transformar em um incrível chefe de uma dungeon.

O som do game é excelente, assim como de costume da franquia. Músicas marcantes e efeitos sonoros incríveis dão uma beleza extra ao reino de Hyrule. A jogabilidade também é ótima, com resposta rápida dos comandos e a opção de configurar em qual botão utilizar cada equipamento.

O jogo conta com algumas "figurinhas", que podem ser compradas de maneira sortida através não de Rupees, mas sim trocando por uma espécie de conchas, que não tem outra utilidade senão esta. Cada figurinha que você compra diminuem suas chances de tirar uma nova, exigindo que você gaste mais conchinhas para cada figurinha que for pegar, caso queira ter certeza de que vai ganhar uma nova. Isso aumenta bastante o fator replay, pois as figurinhas são muito bonitas e trazem umas informações legais, perfeitas para quem gosta de colecionar coisas nos games.

Esse game é fundamental para qualquer um que se considere fã de Zelda, na minha opinião é o melhor episódio da série (podem me linxar por isso, fãs de OoT), e por qualquer um que busque um ótimo game Adventure no GBA, que apesar de já estar aposentado, ainda tem um gás para gastar.


Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 9
Som: 9,5
Diversão: 10
Replay: 10
-
Nota final: 10
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Comentário final: A série Zelda em si já é uma obra prima, esse game então nem se fala. Realmente, indispensável na coleção de qualquer proprietário de um GBA.