quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Review: The Beatles: Rock Band (Wii)

Pra encerrar o ano com chave de ouro, vou fazer uma análise do meu jogo favorito desse ano! Bom, sem mais delongas, vamos à review!
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Review: The Beatles: Rock Band (2009, Nintendo Wii)



Finalmente, tenho a oportunidade de analisar o jogo que foi o mais aguardado por mim durante todo o ano. Desde que foi anunciado, este jogo me deixou extremamente ansioso por seu lançamento, e com expectativas altíssimas; expectativas essas muito bem saciadas, diga-se de passagem.

Antes de prosseguirmos tratando do jogo, vou tentar resumir brevemente pra vocês a história da carreira dessa que é considerada a melhor banda da história (e com razão). Como devem ter percebido, sou fã dos Beatles. Devido a este fato, fui muito mais crítico em relação ao jogo, para saber se fizeram um bom trabalho com minha banda predileta.

Os Beatles foram uma banda formada na década de 60 por quatro garotos da cidade de Liverpool, na Inglaterra. Formada por volta de 1960 e tendo seu primeiro disco lançado em 1962, a carreira da banda durou aproximadamente 10 anos, com seu último disco lançado em 1969. Como podem ver, é uma banda bem antiga, mas que mantém-se firme e forte até hoje. É um raro caso de uma banda atemporal, que continua popular após várias gerações, e, acredite, vai continuar sendo por um bom tempo.

Enfim, poderia ficar aqui por parágrafos a fio contando pra vocês a história dessa grande banda, mas creio que este não é o foco principal da review; vamos ao jogo. Caso queira se aprofundar mais da história do quarteto, pesquise você mesmo ou venha falar comigo.

A princípio, você pode pensar que é só mais um jogo de banda. Sinto em informá-lo que você está amargamente enganado. Este não é "um" jogo de banda; é "o" jogo de banda. E não, isso não é apenas pelo fato de ser um jogo da minha banda preferida, antes de qualquer coisa. Façamos assim, vamos desconsiderar a lista de músicas: vamos encarar este como um jogo de banda normal, como Rock Band 2, por exemplo.

Comecemos pelo visual então. É, de longe, o jogo musical mais bonito já feito. Os cenários são réplicas muito fiéis dos locais por onde a banda passou, e os personagens são caracterizações extremamente semelhantes aos músicos de verdade, em todas as fases de suas carreiras. Desde os jovens garotos com cabelo igual e terninho tocando no The Cavern Club, até os quatro homens barbados e cabeludos tocando no terraço da gravadora. É, sem dúvidas, o jogo musical mais legal e bonito de se assistir. Isso sem contar de que este é um dos poucos jogos em que praticamente não há diferença alguma no visual do Wii e dos consoles HD. Claro, há um serrilhado aqui e acolá, uma animação mais truncadinha em alguns momentos, mas nada que comprometa o visual que ainda é perfeito. Vale lembrar também que todo o visual foi feito com extremo cuidado para que a ambientação fosse competente, e até mesmo o movimento dos dedos para cada nota das guitarras/baixos, cada baquetada da bateria, foi mantido como no real. Simplesmente perfeito. Além disso, ouso dizer que o clipe inicial desse jogo é um dos mais bonitos que já vi, sem contar os clipes que passam quando o jogador avança no modo Carrer, que contém montagens muito legais com fotos da banda.

Quanto à jogabilidade, não há muito o que se dizer. É a mesma jogabilidade padrão dos jogos de música. Porém, o vocal merece um destaque: é a primeira vez num jogo de banda em que é possível se ter 3 vocalistas ao mesmo tempo em uma música, sendo um para a voz principal e os outros dois para back vocals. Isso é uma novidade e tanto, e cai como uma luva para o jogo do quarteto de Liverpool, sendo que os quatro eram cantores. Além disso, tem o fato de que Rock Band é infinitamente melhor do que Guitar Hero para se cantar por natureza. Agora some isso às melodias facilmente associadas dos Beatles e as letras simples e você tem o melhor jogo para soltar a voz. Outro ponto a se destacar são os instrumentos que acompanham o pacote do jogo, que são réplicas dos instrumentos usados pelos músicos, como o baixo Höfner e a guitarra Gretsch Duo-Jet, por exemplo, simplesmente perfeitos e lindos. Outro aspecto interessante é que esse é o único pacote de banda que inclui um pedestal para o microfone, para que o jogador possa cantar enquanto toca. Outra novidade muito bem vinda.

A parte sonora não precisa nem ser comentada; são 45 músicas selecionadas dentre as mais de 200 da banda. Mas, por incrível que pareça, é aí que o jogo peca: 45 é um número muito baixo. Os Beatles com certeza tem muito mais a oferecer, mas o motivo para este número é simples e bem óbvio: DLCs. O jogo é recheado deles, considerando que três álbuns já foram disponibilizados para download até a data de hoje, sendo eles "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", "Abbey Road" e "Rubber Soul".

Apesar das DLCs competentes, devemos lembrar-nos de que são todos pagos, e sabemos que não são todos que tem acesso à tal recurso. E pior: devido ao número limitadíssimo de músicas que estão incluídas no disco, pérolas como "Yesterday" e "Hey Jude" ficaram de fora, vá saber por quê, o que nos faz esperar até que os discos de tais canções sejam lançados para download. Porém, mesmo assim não podemos desmerecer a soundtrack do jogo, pois a mesma conta com clássicos como "A Hard Day's Night" (música tema do primeiro filme deles), "Twist and Shout" (que atire a primeira pedra quem nunca ouviu essa música em uma daquelas festinhas de aniversário organizadas pela família para aquela sua tia velha e chata!), "Can't Buy Me Love", "Yellow Submarine", entre tantas outras.

Assim como todos os outros jogos de música, The Beatles: Rock Band é perfeito para se jogar com os amigos, pois traz diversão garantida. Todas as músicas já vem liberadas desde o começo para o modo Quick Play, exeto por "The End", que só é habilitada após o jogador chegar ao fim do modo Career. O modo on-line também é perfeito: não apresenta um único defeito, parece até que você está jogando offline. Nem mesmo os loadings demoram mais. É possível jogar com seus amigos ou com pessoas aleatórias por meio da Nintendo Wi-Fi Connection.

E para aumentar ainda mais o fator replay do jogo, a versão de Wii traz todos os Achievements dos consoles HD, o que é um ponto mais do que positivo. Algumas das conquistas são extremamente difíceis de se alcançar, enquanto que para outras basta prosseguir com o jogo. E como se não bastasse, o jogo é um prato cheio para os fanáticos pela banda, pois trás uma quantidade enorme de conteúdo extra, como fotos e vídeos que nunca antes foram revelados ao público. E para obtê-los, não é necessário muito esforço: basta atingir uma pontuação satisfatória nas músicas do modo Carrer. Em cada música, é possível habilitar duas fotos: uma ao fazer uma pontuação de pelo menos três estrelas e outra por atingir cinco. Já os vídeos são destravados conforme você habilita as fotos.

Por mais que você não seja fã dos Beatles, o jogo vale a pena, e muito. Além de acompanhar instrumentos lindos nos bundles, é um jogo muito bem feito. E você sempre vai ter pelo menos um amigo ou parente que goste de Beatles, então esse jogo é uma boa pedida pra dar uma variada no estilo de música dos jogos. Talvez até você mesmo se torne um fã da banda por causa do jogo!


Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 10
Replay: 10
Enredo: 10 (Encarnar a carreira da banda mais famosa da história? Parece ótimo pra mim!)
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Nota final: 10
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Comentário final: Pra quem pensava que o mercado estava saturado com jogos musicais, está aí a resposta da Harmonix em parceria com a Apple Records. Um jogo que diverte pessoas de 8 a 80 anos. Jogue com moderação.

Pontos fortes: Junte um dos gêneros de jogo mais divertidos que tem com a melhor banda da história. Precisa continuar?

Pontos fracos: Quantidade de faixas disponíveis no disco muito baixas, sendo necessário adquirir DLCs para uma melhor experiência de jogo;


Vídeo:


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Bom pessoal, é isso por esse ano. Espero que estejam gostando do blog, pois eu estou gostando de escrevê-lo! Desejo a todos um feliz ano novo, com muita paz, muita saúde, muita felicidade e muita jogatina! :D

Até ano que vem!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Review: The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (NDS)

Review: The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (2007, Nintendo DS)



Continuação direta de The Wind Waker, Phantom Hourglass é o primeiro episódio da série Zelda no portátil de tela dupla da Nintendo. Ganhou uma continuação recentemente, nomeada Spirit Tracks, mas ainda não joguei esta então não posso comentar.

De qualquer forma, PH é um exelente jogo, que utiliza de forma genial a tela sensível ao toque do DS. Com uma jogabilidade totalmente executada pela Stylus, o jogador deve guiar Link por diversas ilhas, dungeons e pelo vasto ambiente do jogo.

Com gráficos primorosos, o jogo impressiona com modelos em 3D bem detalhados e um efeito cel-shading muito bem acabado. Apesar de apresentar alguns serilhados em alguns momentos, isso não compromete a qualidade visual do game. Os cenários são igualmente bem detalhados, muito bonitos, apesar de não aparentarem muita diferença de um para o outro.

Porém, é com a jogabilidade que o jogo mostra a que veio. Sendo totalmente controlado pela tela do toque, o jogador precisa apenas clicar onde deseja ir e Link vai até lá. Para atacar, risque o oponente. Spin Attack? Faça um círculo em volta de Link, muito mais prático do que segurar um botão. Os menus são todos acessados pela tela do toque também, inclusive o mapa. Aproveito para comentar outro ponto genial do game: O mapa permanece na tela de cima todo o tempo, não sendo necessário acessá-lo através do menu. Mas isso não é o principal: O melhor é que você pode trazê-lo para a tela inferior a hora que quiser, e usar a caneta para fazer qualquer tipo de anotação nele. Isso facilita muito mais nossa vida como exploradores de dungeons, já que podemos anotar um local com um baú ou que não pudemos acessar anteriormente, para voltarmos mais tarde com o ítem necessário e não prescisarmos ficar procurando pela caverna toda.

Acho que o som não precisa nem ser comentado, certo? É Zelda, e isso é sinônimo de uma trilha sonora que dispensa explicações. O mesmo vale para o enredo, diversão, replay... Simplesmente ótimos. O jogo te prende, e te faz jogar até que teha terminado. Eu, por exemplo, apesar de já ter zerado inúmeras vezes, ainda assim de vez em quando dou uma jogada pra tentar conseguir mais algumas peças para o barco.

E por falar nele, é por meio deste navio que você vai se transportar de uma ilha para a outra, nesse ambiente totalmente cercado por oceanos. O jogador deve traçar uma rota no mapa, e o barco vai seguí-la, sem que você prescise ficar guiando. Mas isso não significa que o jogador não vá fazer nada; é necessário ficar atento para assumir o canhão do barco e dar conta dos monstros marinhos que aparecem no caminho para atrapalhar sua jornada.

Além de todas essas inovações, ainda tem mais uma: o modo multiplayer. Exatamente, o jogo conta com um modo multiplayer, em que um jogador controla Link, e outro controla um Phantom (um daqueles soldados do Templo do Tempo), e o objetivo é fazer Link pegar os pedaços da Triforce e levar para uma área determinada sem que o Phantom o apanhe. Não é nenhum Four Swords, mas já dá pra se divertir um pouco.

Enfim, esta é uma estréia primorosa para a franquia no DS. A jogabilidade é uma inovação muito bem vinda, que deveria ser adaptada por mais jogos do estilo, porque funciona muito bem.

Avaliação:
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 9
Replay: 8
Enredo: 8
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Nota final: 9
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Comentário final: Esse jogo é realmente muito bom, o que me faz querer jogar a sequência dele cada vez mais.

Pontos fortes: Gráficos primorosos, jogabilidade inovadora, personagens cativantes;

Pontos fracos: Tetra não tem o mesmo carisma de Zelda...

Vídeo:

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Review: New Super Mario Bros (NDS)

Review: New Super Mario Bros. (2006, Nintendo DS)



Recentemente fomos presenteados pela Nintendo com um novo jogo do Mario para o Wii. Mas, enquanto eu não tenho a oportunidade de jogar essa nova obra-prima (assim que o fizer, escrevo uma review!), me contento com a versão de DS.

Esse jogo tem como objetivo ressucitar o Mario no estilo plataforma clássica, mais precisamente os da era do NES (daí o título). E é isso o que ele faz.

NSMB traz todas as características da série Super Mario Bros., nada mais do que a série que consagrou o Mario e o fez ser o que é hoje. Por tanto, pode esperar por muitas fases, músicas marcantes, e muitas sessões de pisoteamento de Goombas e Koopas.

A versão traz gráficos primorosos no portátil de duas telas. O estilo gráfico é um pseudo-3D, ou seja, é um estilo gráfico que utiliza sprites de um jeito que faça parecer que é em 3D, e é bem bonito. Com os personagens bem trabalhados e cenários muito bem planejados e coloridos, como de praxe da franquia, o visual ficou muito bom.

A jogabilidade é outro ponto alto do game. Com comandos precisos e novos movimentos adicionados a Mario, conseguiu adicionar várias novidades à série (me refiro à série Super Mario Bros., não à franquia de Mario como um todo) e manter a mesma jogabilidade ótima dos jogos anteriores.

A adição de novos itens também é muito bem vinda. Entre os já consagrados, agora Mario pode ingerir um cogumelo gigante realmente crescer, ocupando boa parte da tela e destroçando tudo em seu caminho. Isso, junto ao mini-cogumelo e ao casco azul, adicionam ainda mais novidades ao título.

O som é algo que nem precisa ser comentado. Como padrão na franquia (agora sim me refiro a TODOS os jogos do Mario), as músicas são extremamente bem elaboradas e marcantes. Os efeitos sonoros também são muito bons, inclusive as vozes (outro grande trabalho de Charles Martinet... Se você não sabe quem é, pesquise!).

Talvez o ponto mais fraco do game seja o enredo. Mas não que seja ruim, é só... clichê demais. É o mesmo enredo de sempre: Peach foi raptada, salve-a. Pronto, rápido e direto. Mas já fazem tantos anos que é assim, por que mudar agora? Nem faz mais falta uma história nos Mario plataforma.

Bom, este é um jogo que já nasceu clássico. Consagrado desde o nascimento, é mais um "must have" na coleção de qualquer proprietário de um DS, já que Mario é o tipo de jogo que agrada todo mundo.

Avaliação:
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 10
Replay: 10
Enredo: 7
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Nota final: 9,5
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Comentário final: Mario é Mario, um clássico. Mais um título da vasta biblioteca do DS que merece ser jogado até o fim, e depois rejogado de novo, e de novo, e de novo...

Pontos fortes: Gráficos, som, jogabilidade... É Mario, não dá pra escolher qual a melhor característica!

Pontos fracos: Devia ter o Yoshi

Vídeo: