Pra encerrar o ano com chave de ouro, vou fazer uma análise do meu jogo favorito desse ano! Bom, sem mais delongas, vamos à review!
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Review: The Beatles: Rock Band (2009, Nintendo Wii)
Finalmente, tenho a oportunidade de analisar o jogo que foi o mais aguardado por mim durante todo o ano. Desde que foi anunciado, este jogo me deixou extremamente ansioso por seu lançamento, e com expectativas altíssimas; expectativas essas muito bem saciadas, diga-se de passagem.
Antes de prosseguirmos tratando do jogo, vou tentar resumir brevemente pra vocês a história da carreira dessa que é considerada a melhor banda da história (e com razão). Como devem ter percebido, sou fã dos Beatles. Devido a este fato, fui muito mais crítico em relação ao jogo, para saber se fizeram um bom trabalho com minha banda predileta.
Os Beatles foram uma banda formada na década de 60 por quatro garotos da cidade de Liverpool, na Inglaterra. Formada por volta de 1960 e tendo seu primeiro disco lançado em 1962, a carreira da banda durou aproximadamente 10 anos, com seu último disco lançado em 1969. Como podem ver, é uma banda bem antiga, mas que mantém-se firme e forte até hoje. É um raro caso de uma banda atemporal, que continua popular após várias gerações, e, acredite, vai continuar sendo por um bom tempo.
Enfim, poderia ficar aqui por parágrafos a fio contando pra vocês a história dessa grande banda, mas creio que este não é o foco principal da review; vamos ao jogo. Caso queira se aprofundar mais da história do quarteto, pesquise você mesmo ou venha falar comigo.
A princípio, você pode pensar que é só mais um jogo de banda. Sinto em informá-lo que você está amargamente enganado. Este não é "um" jogo de banda; é "o" jogo de banda. E não, isso não é apenas pelo fato de ser um jogo da minha banda preferida, antes de qualquer coisa. Façamos assim, vamos desconsiderar a lista de músicas: vamos encarar este como um jogo de banda normal, como Rock Band 2, por exemplo.
Comecemos pelo visual então. É, de longe, o jogo musical mais bonito já feito. Os cenários são réplicas muito fiéis dos locais por onde a banda passou, e os personagens são caracterizações extremamente semelhantes aos músicos de verdade, em todas as fases de suas carreiras. Desde os jovens garotos com cabelo igual e terninho tocando no The Cavern Club, até os quatro homens barbados e cabeludos tocando no terraço da gravadora. É, sem dúvidas, o jogo musical mais legal e bonito de se assistir. Isso sem contar de que este é um dos poucos jogos em que praticamente não há diferença alguma no visual do Wii e dos consoles HD. Claro, há um serrilhado aqui e acolá, uma animação mais truncadinha em alguns momentos, mas nada que comprometa o visual que ainda é perfeito. Vale lembrar também que todo o visual foi feito com extremo cuidado para que a ambientação fosse competente, e até mesmo o movimento dos dedos para cada nota das guitarras/baixos, cada baquetada da bateria, foi mantido como no real. Simplesmente perfeito. Além disso, ouso dizer que o clipe inicial desse jogo é um dos mais bonitos que já vi, sem contar os clipes que passam quando o jogador avança no modo Carrer, que contém montagens muito legais com fotos da banda.
Quanto à jogabilidade, não há muito o que se dizer. É a mesma jogabilidade padrão dos jogos de música. Porém, o vocal merece um destaque: é a primeira vez num jogo de banda em que é possível se ter 3 vocalistas ao mesmo tempo em uma música, sendo um para a voz principal e os outros dois para back vocals. Isso é uma novidade e tanto, e cai como uma luva para o jogo do quarteto de Liverpool, sendo que os quatro eram cantores. Além disso, tem o fato de que Rock Band é infinitamente melhor do que Guitar Hero para se cantar por natureza. Agora some isso às melodias facilmente associadas dos Beatles e as letras simples e você tem o melhor jogo para soltar a voz. Outro ponto a se destacar são os instrumentos que acompanham o pacote do jogo, que são réplicas dos instrumentos usados pelos músicos, como o baixo Höfner e a guitarra Gretsch Duo-Jet, por exemplo, simplesmente perfeitos e lindos. Outro aspecto interessante é que esse é o único pacote de banda que inclui um pedestal para o microfone, para que o jogador possa cantar enquanto toca. Outra novidade muito bem vinda.
A parte sonora não precisa nem ser comentada; são 45 músicas selecionadas dentre as mais de 200 da banda. Mas, por incrível que pareça, é aí que o jogo peca: 45 é um número muito baixo. Os Beatles com certeza tem muito mais a oferecer, mas o motivo para este número é simples e bem óbvio: DLCs. O jogo é recheado deles, considerando que três álbuns já foram disponibilizados para download até a data de hoje, sendo eles "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", "Abbey Road" e "Rubber Soul".
Apesar das DLCs competentes, devemos lembrar-nos de que são todos pagos, e sabemos que não são todos que tem acesso à tal recurso. E pior: devido ao número limitadíssimo de músicas que estão incluídas no disco, pérolas como "Yesterday" e "Hey Jude" ficaram de fora, vá saber por quê, o que nos faz esperar até que os discos de tais canções sejam lançados para download. Porém, mesmo assim não podemos desmerecer a soundtrack do jogo, pois a mesma conta com clássicos como "A Hard Day's Night" (música tema do primeiro filme deles), "Twist and Shout" (que atire a primeira pedra quem nunca ouviu essa música em uma daquelas festinhas de aniversário organizadas pela família para aquela sua tia velha e chata!), "Can't Buy Me Love", "Yellow Submarine", entre tantas outras.
Assim como todos os outros jogos de música, The Beatles: Rock Band é perfeito para se jogar com os amigos, pois traz diversão garantida. Todas as músicas já vem liberadas desde o começo para o modo Quick Play, exeto por "The End", que só é habilitada após o jogador chegar ao fim do modo Career. O modo on-line também é perfeito: não apresenta um único defeito, parece até que você está jogando offline. Nem mesmo os loadings demoram mais. É possível jogar com seus amigos ou com pessoas aleatórias por meio da Nintendo Wi-Fi Connection.
E para aumentar ainda mais o fator replay do jogo, a versão de Wii traz todos os Achievements dos consoles HD, o que é um ponto mais do que positivo. Algumas das conquistas são extremamente difíceis de se alcançar, enquanto que para outras basta prosseguir com o jogo. E como se não bastasse, o jogo é um prato cheio para os fanáticos pela banda, pois trás uma quantidade enorme de conteúdo extra, como fotos e vídeos que nunca antes foram revelados ao público. E para obtê-los, não é necessário muito esforço: basta atingir uma pontuação satisfatória nas músicas do modo Carrer. Em cada música, é possível habilitar duas fotos: uma ao fazer uma pontuação de pelo menos três estrelas e outra por atingir cinco. Já os vídeos são destravados conforme você habilita as fotos.
Por mais que você não seja fã dos Beatles, o jogo vale a pena, e muito. Além de acompanhar instrumentos lindos nos bundles, é um jogo muito bem feito. E você sempre vai ter pelo menos um amigo ou parente que goste de Beatles, então esse jogo é uma boa pedida pra dar uma variada no estilo de música dos jogos. Talvez até você mesmo se torne um fã da banda por causa do jogo!
Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 10
Replay: 10
Enredo: 10 (Encarnar a carreira da banda mais famosa da história? Parece ótimo pra mim!)
-
Nota final: 10
-
Comentário final: Pra quem pensava que o mercado estava saturado com jogos musicais, está aí a resposta da Harmonix em parceria com a Apple Records. Um jogo que diverte pessoas de 8 a 80 anos. Jogue com moderação.
Pontos fortes: Junte um dos gêneros de jogo mais divertidos que tem com a melhor banda da história. Precisa continuar?
Pontos fracos: Quantidade de faixas disponíveis no disco muito baixas, sendo necessário adquirir DLCs para uma melhor experiência de jogo;
Vídeo:
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Bom pessoal, é isso por esse ano. Espero que estejam gostando do blog, pois eu estou gostando de escrevê-lo! Desejo a todos um feliz ano novo, com muita paz, muita saúde, muita felicidade e muita jogatina! :D
Até ano que vem!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Review: The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (NDS)
Review: The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (2007, Nintendo DS)
Continuação direta de The Wind Waker, Phantom Hourglass é o primeiro episódio da série Zelda no portátil de tela dupla da Nintendo. Ganhou uma continuação recentemente, nomeada Spirit Tracks, mas ainda não joguei esta então não posso comentar.
De qualquer forma, PH é um exelente jogo, que utiliza de forma genial a tela sensível ao toque do DS. Com uma jogabilidade totalmente executada pela Stylus, o jogador deve guiar Link por diversas ilhas, dungeons e pelo vasto ambiente do jogo.
Com gráficos primorosos, o jogo impressiona com modelos em 3D bem detalhados e um efeito cel-shading muito bem acabado. Apesar de apresentar alguns serilhados em alguns momentos, isso não compromete a qualidade visual do game. Os cenários são igualmente bem detalhados, muito bonitos, apesar de não aparentarem muita diferença de um para o outro.
Porém, é com a jogabilidade que o jogo mostra a que veio. Sendo totalmente controlado pela tela do toque, o jogador precisa apenas clicar onde deseja ir e Link vai até lá. Para atacar, risque o oponente. Spin Attack? Faça um círculo em volta de Link, muito mais prático do que segurar um botão. Os menus são todos acessados pela tela do toque também, inclusive o mapa. Aproveito para comentar outro ponto genial do game: O mapa permanece na tela de cima todo o tempo, não sendo necessário acessá-lo através do menu. Mas isso não é o principal: O melhor é que você pode trazê-lo para a tela inferior a hora que quiser, e usar a caneta para fazer qualquer tipo de anotação nele. Isso facilita muito mais nossa vida como exploradores de dungeons, já que podemos anotar um local com um baú ou que não pudemos acessar anteriormente, para voltarmos mais tarde com o ítem necessário e não prescisarmos ficar procurando pela caverna toda.
Acho que o som não precisa nem ser comentado, certo? É Zelda, e isso é sinônimo de uma trilha sonora que dispensa explicações. O mesmo vale para o enredo, diversão, replay... Simplesmente ótimos. O jogo te prende, e te faz jogar até que teha terminado. Eu, por exemplo, apesar de já ter zerado inúmeras vezes, ainda assim de vez em quando dou uma jogada pra tentar conseguir mais algumas peças para o barco.
E por falar nele, é por meio deste navio que você vai se transportar de uma ilha para a outra, nesse ambiente totalmente cercado por oceanos. O jogador deve traçar uma rota no mapa, e o barco vai seguí-la, sem que você prescise ficar guiando. Mas isso não significa que o jogador não vá fazer nada; é necessário ficar atento para assumir o canhão do barco e dar conta dos monstros marinhos que aparecem no caminho para atrapalhar sua jornada.
Além de todas essas inovações, ainda tem mais uma: o modo multiplayer. Exatamente, o jogo conta com um modo multiplayer, em que um jogador controla Link, e outro controla um Phantom (um daqueles soldados do Templo do Tempo), e o objetivo é fazer Link pegar os pedaços da Triforce e levar para uma área determinada sem que o Phantom o apanhe. Não é nenhum Four Swords, mas já dá pra se divertir um pouco.
Enfim, esta é uma estréia primorosa para a franquia no DS. A jogabilidade é uma inovação muito bem vinda, que deveria ser adaptada por mais jogos do estilo, porque funciona muito bem.
Avaliação:
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 9
Replay: 8
Enredo: 8
-
Nota final: 9
-
Comentário final: Esse jogo é realmente muito bom, o que me faz querer jogar a sequência dele cada vez mais.
Pontos fortes: Gráficos primorosos, jogabilidade inovadora, personagens cativantes;
Pontos fracos: Tetra não tem o mesmo carisma de Zelda...
Vídeo:
Continuação direta de The Wind Waker, Phantom Hourglass é o primeiro episódio da série Zelda no portátil de tela dupla da Nintendo. Ganhou uma continuação recentemente, nomeada Spirit Tracks, mas ainda não joguei esta então não posso comentar.
De qualquer forma, PH é um exelente jogo, que utiliza de forma genial a tela sensível ao toque do DS. Com uma jogabilidade totalmente executada pela Stylus, o jogador deve guiar Link por diversas ilhas, dungeons e pelo vasto ambiente do jogo.
Com gráficos primorosos, o jogo impressiona com modelos em 3D bem detalhados e um efeito cel-shading muito bem acabado. Apesar de apresentar alguns serilhados em alguns momentos, isso não compromete a qualidade visual do game. Os cenários são igualmente bem detalhados, muito bonitos, apesar de não aparentarem muita diferença de um para o outro.
Porém, é com a jogabilidade que o jogo mostra a que veio. Sendo totalmente controlado pela tela do toque, o jogador precisa apenas clicar onde deseja ir e Link vai até lá. Para atacar, risque o oponente. Spin Attack? Faça um círculo em volta de Link, muito mais prático do que segurar um botão. Os menus são todos acessados pela tela do toque também, inclusive o mapa. Aproveito para comentar outro ponto genial do game: O mapa permanece na tela de cima todo o tempo, não sendo necessário acessá-lo através do menu. Mas isso não é o principal: O melhor é que você pode trazê-lo para a tela inferior a hora que quiser, e usar a caneta para fazer qualquer tipo de anotação nele. Isso facilita muito mais nossa vida como exploradores de dungeons, já que podemos anotar um local com um baú ou que não pudemos acessar anteriormente, para voltarmos mais tarde com o ítem necessário e não prescisarmos ficar procurando pela caverna toda.
Acho que o som não precisa nem ser comentado, certo? É Zelda, e isso é sinônimo de uma trilha sonora que dispensa explicações. O mesmo vale para o enredo, diversão, replay... Simplesmente ótimos. O jogo te prende, e te faz jogar até que teha terminado. Eu, por exemplo, apesar de já ter zerado inúmeras vezes, ainda assim de vez em quando dou uma jogada pra tentar conseguir mais algumas peças para o barco.
E por falar nele, é por meio deste navio que você vai se transportar de uma ilha para a outra, nesse ambiente totalmente cercado por oceanos. O jogador deve traçar uma rota no mapa, e o barco vai seguí-la, sem que você prescise ficar guiando. Mas isso não significa que o jogador não vá fazer nada; é necessário ficar atento para assumir o canhão do barco e dar conta dos monstros marinhos que aparecem no caminho para atrapalhar sua jornada.
Além de todas essas inovações, ainda tem mais uma: o modo multiplayer. Exatamente, o jogo conta com um modo multiplayer, em que um jogador controla Link, e outro controla um Phantom (um daqueles soldados do Templo do Tempo), e o objetivo é fazer Link pegar os pedaços da Triforce e levar para uma área determinada sem que o Phantom o apanhe. Não é nenhum Four Swords, mas já dá pra se divertir um pouco.
Enfim, esta é uma estréia primorosa para a franquia no DS. A jogabilidade é uma inovação muito bem vinda, que deveria ser adaptada por mais jogos do estilo, porque funciona muito bem.
Avaliação:
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 9
Replay: 8
Enredo: 8
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Nota final: 9
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Comentário final: Esse jogo é realmente muito bom, o que me faz querer jogar a sequência dele cada vez mais.
Pontos fortes: Gráficos primorosos, jogabilidade inovadora, personagens cativantes;
Pontos fracos: Tetra não tem o mesmo carisma de Zelda...
Vídeo:
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Review: New Super Mario Bros (NDS)
Review: New Super Mario Bros. (2006, Nintendo DS)
Recentemente fomos presenteados pela Nintendo com um novo jogo do Mario para o Wii. Mas, enquanto eu não tenho a oportunidade de jogar essa nova obra-prima (assim que o fizer, escrevo uma review!), me contento com a versão de DS.
Esse jogo tem como objetivo ressucitar o Mario no estilo plataforma clássica, mais precisamente os da era do NES (daí o título). E é isso o que ele faz.
NSMB traz todas as características da série Super Mario Bros., nada mais do que a série que consagrou o Mario e o fez ser o que é hoje. Por tanto, pode esperar por muitas fases, músicas marcantes, e muitas sessões de pisoteamento de Goombas e Koopas.
A versão traz gráficos primorosos no portátil de duas telas. O estilo gráfico é um pseudo-3D, ou seja, é um estilo gráfico que utiliza sprites de um jeito que faça parecer que é em 3D, e é bem bonito. Com os personagens bem trabalhados e cenários muito bem planejados e coloridos, como de praxe da franquia, o visual ficou muito bom.
A jogabilidade é outro ponto alto do game. Com comandos precisos e novos movimentos adicionados a Mario, conseguiu adicionar várias novidades à série (me refiro à série Super Mario Bros., não à franquia de Mario como um todo) e manter a mesma jogabilidade ótima dos jogos anteriores.
A adição de novos itens também é muito bem vinda. Entre os já consagrados, agora Mario pode ingerir um cogumelo gigante realmente crescer, ocupando boa parte da tela e destroçando tudo em seu caminho. Isso, junto ao mini-cogumelo e ao casco azul, adicionam ainda mais novidades ao título.
O som é algo que nem precisa ser comentado. Como padrão na franquia (agora sim me refiro a TODOS os jogos do Mario), as músicas são extremamente bem elaboradas e marcantes. Os efeitos sonoros também são muito bons, inclusive as vozes (outro grande trabalho de Charles Martinet... Se você não sabe quem é, pesquise!).
Talvez o ponto mais fraco do game seja o enredo. Mas não que seja ruim, é só... clichê demais. É o mesmo enredo de sempre: Peach foi raptada, salve-a. Pronto, rápido e direto. Mas já fazem tantos anos que é assim, por que mudar agora? Nem faz mais falta uma história nos Mario plataforma.
Bom, este é um jogo que já nasceu clássico. Consagrado desde o nascimento, é mais um "must have" na coleção de qualquer proprietário de um DS, já que Mario é o tipo de jogo que agrada todo mundo.
Avaliação:
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 10
Replay: 10
Enredo: 7
-
Nota final: 9,5
-
Comentário final: Mario é Mario, um clássico. Mais um título da vasta biblioteca do DS que merece ser jogado até o fim, e depois rejogado de novo, e de novo, e de novo...
Pontos fortes: Gráficos, som, jogabilidade... É Mario, não dá pra escolher qual a melhor característica!
Pontos fracos: Devia ter o Yoshi
Vídeo:
Recentemente fomos presenteados pela Nintendo com um novo jogo do Mario para o Wii. Mas, enquanto eu não tenho a oportunidade de jogar essa nova obra-prima (assim que o fizer, escrevo uma review!), me contento com a versão de DS.
Esse jogo tem como objetivo ressucitar o Mario no estilo plataforma clássica, mais precisamente os da era do NES (daí o título). E é isso o que ele faz.
NSMB traz todas as características da série Super Mario Bros., nada mais do que a série que consagrou o Mario e o fez ser o que é hoje. Por tanto, pode esperar por muitas fases, músicas marcantes, e muitas sessões de pisoteamento de Goombas e Koopas.
A versão traz gráficos primorosos no portátil de duas telas. O estilo gráfico é um pseudo-3D, ou seja, é um estilo gráfico que utiliza sprites de um jeito que faça parecer que é em 3D, e é bem bonito. Com os personagens bem trabalhados e cenários muito bem planejados e coloridos, como de praxe da franquia, o visual ficou muito bom.
A jogabilidade é outro ponto alto do game. Com comandos precisos e novos movimentos adicionados a Mario, conseguiu adicionar várias novidades à série (me refiro à série Super Mario Bros., não à franquia de Mario como um todo) e manter a mesma jogabilidade ótima dos jogos anteriores.
A adição de novos itens também é muito bem vinda. Entre os já consagrados, agora Mario pode ingerir um cogumelo gigante realmente crescer, ocupando boa parte da tela e destroçando tudo em seu caminho. Isso, junto ao mini-cogumelo e ao casco azul, adicionam ainda mais novidades ao título.
O som é algo que nem precisa ser comentado. Como padrão na franquia (agora sim me refiro a TODOS os jogos do Mario), as músicas são extremamente bem elaboradas e marcantes. Os efeitos sonoros também são muito bons, inclusive as vozes (outro grande trabalho de Charles Martinet... Se você não sabe quem é, pesquise!).
Talvez o ponto mais fraco do game seja o enredo. Mas não que seja ruim, é só... clichê demais. É o mesmo enredo de sempre: Peach foi raptada, salve-a. Pronto, rápido e direto. Mas já fazem tantos anos que é assim, por que mudar agora? Nem faz mais falta uma história nos Mario plataforma.
Bom, este é um jogo que já nasceu clássico. Consagrado desde o nascimento, é mais um "must have" na coleção de qualquer proprietário de um DS, já que Mario é o tipo de jogo que agrada todo mundo.
Avaliação:
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 10
Som: 10
Diversão: 10
Replay: 10
Enredo: 7
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Nota final: 9,5
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Comentário final: Mario é Mario, um clássico. Mais um título da vasta biblioteca do DS que merece ser jogado até o fim, e depois rejogado de novo, e de novo, e de novo...
Pontos fortes: Gráficos, som, jogabilidade... É Mario, não dá pra escolher qual a melhor característica!
Pontos fracos: Devia ter o Yoshi
Vídeo:
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Review: Sonic and the Black Knight (Wii)
Antes de mais nada, aviso aos fanboys do Sonic: tudo que eu digo aqui neste artigo é a MINHA OPINIÃO, e se você discorda, é a sua. Já adianto que a análise do jogo não será positiva, e se não quer lê-la, pule tudo para a análise abaixo, mas não me venha encher as picuinhas nos comentários. Não é nada pessoal, não odeio o Sonic nem nada do tipo.
Dito isso, podemos começar.
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Review: Sonic and the Black Knight (2009, Nintendo Wii)
Vou começar repetindo algo que já foi dito em outra análise: o Sonic não anda bem das pernas, e já não é de hoje. A cada novo jogo, os produtores conseguem piorar (não me pergunte como!), salve as exceções dos portáteis. SBK só não consegue ser pior do que Sonic and the Secret Rings (meu Deus, ainda tenho pesadelos lembrando desse jogo).
Vamos começar pelo enredo. Ou melhor, depois de saber que o Sonic usa uma espada, você ainda quer saber do enredo? Bom, se insiste... A história se passa durante a época medieval, mais precisamente no período da Távola Redonda e do Rei Arthur. Aliás, o enredo gira em torno do próprio. Resumidamente, o antes justo e bondoso rei se tornou malígno e cruel. E então, cabe a Sonic, que foi transportado de volta no tempo, de outro mundo ou seja lá do que for, salvar o reino das garras do tirano.
...é, eu avisei.
Enfim, no passado Sonic encontra todos os personagens característicos da série, ou melhor, os antepassados dos mesmos. Cada um tem uma função no reino, Tails é o ferreiro, Knuckles, Shadow e Blaze são cavaleiros do rei... Enfim, cada um tem um cargo diferente. Por falar nisso, aproveito para destacar um ponto no mínimo estranho do jogo. O primeiro chefe, nada mais é do que o próprio Rei Arthur. O segundo, Shadow The Hedgehog, e diga-se de passagem que na biografia do personagem (um dos extras do jogo, volto a falar disso mais tarde) consta que ele é O MELHOR CAVALEIRO DO REINO. Porém, abos são ridiculamente fáceis de se passar. Ou seja, os dois primeiros chefes do jogos são supostamente os dois guerreiros mais fortes do reino, mas possuem um nível estúpido de dificuldade, nível esse que perpetua pelo jogo todo, por sinal. É, no mínimo, estranho.
Um ponto positivo do jogo (e talvez o único) são os gráficos. Estes foram muito bem trabalhados, principalmente na primeira CG do jogo, realmente podemos perceber que pelo menos isso foi bem feito. Mas até isso peca. Após a CG inicial (que é muito bem feita, como já disse), todas as próximas cutscenes do jogo são feitas com espécies de "recortes de papel" com animações bem porcas na tela, enquanto o texto passa em baixo. Isso é bem enjoativo, pois não tem o mesmo rítmo frenético da CG de abertura. Durante o jogo, o gráfico se mantém num bom nível também, apesar dos cenários bem simplistas.
O som do jogo é bom também, com opção de áudio em japonês e em inglês, e muito bem dublada. O mais curioso é que, quando o áudio está em japonês, Sonic ainda pronuncia algumas frases em inglês, mas que não condizem com a legenda. O que é de se estranhar, visto que a mesma também encontra-se em inglês. O áudio durante o jogo também é razoável, com uma trilha sonora interessante e efeitos simples.
A jogabilidade é outro aspecto enfadonho. Embora o jogo até consiga transmitir uma certa sensação de velocidade, os cenários são extremamente curtos (uma péssima combinção com o estilo extremamente semelhante entre as fases e as missões completamente não-criativas), com um caminho muito limitado a ser seguido, e o esquema mais porco dos jogos de ação do Wii: balance o WiiMote aleatoriamente e o personagem faz sempre o mesmo movimento. Mas, falando sério, qual a utilidade disso? Se o personagem vai fazer sempre o mesmo golpe independentemente do modo com que você balança, qual é a diferença entre isso e apertar um botão? Isso faz com que o jogo perca todo o sentido de ter sido uma exclusividade de Wii.
Por outro lado, em meio a tantas deficiências, um pequeno ponto se destaca no horizonte: o jogo possue uma quantidade enorme de colecionáveis. Isso é um prato cheio para quem gosta de completar tudo no jogo, o que pelo menos te dá um motivo para jogar este game, visto que as missões são tediantes e o enredo não desperta curiosidade nenhuma. E conseguí-los não é fácil também, o que aumenta consideravelmente o fator replay.
Enfim, se você busca um game de aventura, existem infinitos outros títulos melhores para o Wii. Parando para atestar mesmo, não existem motivos práticos para se comprar esse jogo, já que a biblioteca do Wii possui pérolas muito melhores do que esta, muitas até mais antigas.
Avaliação:
Gráficos: 8
Jogabilidade: 6
Som: 7
Diversão: 4
Replay: 6,5
Enredo: 3
-
Nota final: 4,5
-
Comentário final: Qual o problema dos desenvolvedores de novos jogos do Sonic? Parem de fazer o ouriço como lobisomem, cavaleiro ou o diabo que for, façam um jogo simples com progressão lateral idêntico aos da época do Mega Drive!
Ponto forte: Gráfico bem trabalhado e uma porção de extras;
Ponto fraco: Todo o resto;
Vídeo:
Dito isso, podemos começar.
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Review: Sonic and the Black Knight (2009, Nintendo Wii)
Vou começar repetindo algo que já foi dito em outra análise: o Sonic não anda bem das pernas, e já não é de hoje. A cada novo jogo, os produtores conseguem piorar (não me pergunte como!), salve as exceções dos portáteis. SBK só não consegue ser pior do que Sonic and the Secret Rings (meu Deus, ainda tenho pesadelos lembrando desse jogo).
Vamos começar pelo enredo. Ou melhor, depois de saber que o Sonic usa uma espada, você ainda quer saber do enredo? Bom, se insiste... A história se passa durante a época medieval, mais precisamente no período da Távola Redonda e do Rei Arthur. Aliás, o enredo gira em torno do próprio. Resumidamente, o antes justo e bondoso rei se tornou malígno e cruel. E então, cabe a Sonic, que foi transportado de volta no tempo, de outro mundo ou seja lá do que for, salvar o reino das garras do tirano.
...é, eu avisei.
Enfim, no passado Sonic encontra todos os personagens característicos da série, ou melhor, os antepassados dos mesmos. Cada um tem uma função no reino, Tails é o ferreiro, Knuckles, Shadow e Blaze são cavaleiros do rei... Enfim, cada um tem um cargo diferente. Por falar nisso, aproveito para destacar um ponto no mínimo estranho do jogo. O primeiro chefe, nada mais é do que o próprio Rei Arthur. O segundo, Shadow The Hedgehog, e diga-se de passagem que na biografia do personagem (um dos extras do jogo, volto a falar disso mais tarde) consta que ele é O MELHOR CAVALEIRO DO REINO. Porém, abos são ridiculamente fáceis de se passar. Ou seja, os dois primeiros chefes do jogos são supostamente os dois guerreiros mais fortes do reino, mas possuem um nível estúpido de dificuldade, nível esse que perpetua pelo jogo todo, por sinal. É, no mínimo, estranho.
Um ponto positivo do jogo (e talvez o único) são os gráficos. Estes foram muito bem trabalhados, principalmente na primeira CG do jogo, realmente podemos perceber que pelo menos isso foi bem feito. Mas até isso peca. Após a CG inicial (que é muito bem feita, como já disse), todas as próximas cutscenes do jogo são feitas com espécies de "recortes de papel" com animações bem porcas na tela, enquanto o texto passa em baixo. Isso é bem enjoativo, pois não tem o mesmo rítmo frenético da CG de abertura. Durante o jogo, o gráfico se mantém num bom nível também, apesar dos cenários bem simplistas.
O som do jogo é bom também, com opção de áudio em japonês e em inglês, e muito bem dublada. O mais curioso é que, quando o áudio está em japonês, Sonic ainda pronuncia algumas frases em inglês, mas que não condizem com a legenda. O que é de se estranhar, visto que a mesma também encontra-se em inglês. O áudio durante o jogo também é razoável, com uma trilha sonora interessante e efeitos simples.
A jogabilidade é outro aspecto enfadonho. Embora o jogo até consiga transmitir uma certa sensação de velocidade, os cenários são extremamente curtos (uma péssima combinção com o estilo extremamente semelhante entre as fases e as missões completamente não-criativas), com um caminho muito limitado a ser seguido, e o esquema mais porco dos jogos de ação do Wii: balance o WiiMote aleatoriamente e o personagem faz sempre o mesmo movimento. Mas, falando sério, qual a utilidade disso? Se o personagem vai fazer sempre o mesmo golpe independentemente do modo com que você balança, qual é a diferença entre isso e apertar um botão? Isso faz com que o jogo perca todo o sentido de ter sido uma exclusividade de Wii.
Por outro lado, em meio a tantas deficiências, um pequeno ponto se destaca no horizonte: o jogo possue uma quantidade enorme de colecionáveis. Isso é um prato cheio para quem gosta de completar tudo no jogo, o que pelo menos te dá um motivo para jogar este game, visto que as missões são tediantes e o enredo não desperta curiosidade nenhuma. E conseguí-los não é fácil também, o que aumenta consideravelmente o fator replay.
Enfim, se você busca um game de aventura, existem infinitos outros títulos melhores para o Wii. Parando para atestar mesmo, não existem motivos práticos para se comprar esse jogo, já que a biblioteca do Wii possui pérolas muito melhores do que esta, muitas até mais antigas.
Avaliação:
Gráficos: 8
Jogabilidade: 6
Som: 7
Diversão: 4
Replay: 6,5
Enredo: 3
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Nota final: 4,5
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Comentário final: Qual o problema dos desenvolvedores de novos jogos do Sonic? Parem de fazer o ouriço como lobisomem, cavaleiro ou o diabo que for, façam um jogo simples com progressão lateral idêntico aos da época do Mega Drive!
Ponto forte: Gráfico bem trabalhado e uma porção de extras;
Ponto fraco: Todo o resto;
Vídeo:
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Review: Muramasa: The Demon Blade (Wii)
Review: Muramasa: The Demon Blade (2009, Nintendo Wii)
Muramasa é, talvez, um dos mais belos jogos que já passaram pelo Wii. Os cenários são incrívelmente belos e detalhados, com praticamente tudo se movendo ao mesmo tempo, com uma quantidade de detalhes impressionantemente alta. Os sprites dos personagens também são um show à parte, com animações muito expontâneas e bem feitas (não vou dizer que são extremamente detalhadas pra não me tornar mais redundante ainda, mas... a riqueza de detalhes é incrível!!!).
Enfim, Muramasa pode não apelar de polígonos ou gráficos 3D, mas utiliza toda a capacidade possível que um jogo 2D pode ter, fazendo os melhores gráficos do gênero até hoje. Se você é um daqueles que dizia que o Wii só tinha jogos feios, pode torcer a língua.
Mas não é apenas no quesito gráfico que o jogo se mostra competente; todos os outros aspectos são igualmente bons. O som, composto por instrumentos musicais japoneses da época feudal, prende o jogador a cada instante. Isso sem contar a brilhante dublagem, totalmente em japonês, e sem opção de áudio. Um prato cheio pra alguém que, assim como eu, adora jogos dublados na língua original. Os controles possuem três configurações diferentes, o combo WiiMote+Nunchuck (que não utiliza movimento algum), o Classic Controller e com o controle de GameCube. Embora um pouco confusa no começo, a jogabilidade se mostra extremamente simples, e muito funcional, o que é ótimo. Prende pelos combos insanos e fáceis de serem realizados, porém divertidos.
Pressionando o botão A, o personagem ataca. Pressionando várias vezes, faz um combo. Simples, porém infalível. Segurando o botão de ataque, o personagem defende. Mas cuidado, pois caso você continue defendendo, a barra de energia da sua espada vai diminuindo, e se chegar a zero, ela se quebra. Porém, se sua espada quebrar, não tema; você tem mais DUAS à sua disposição, apertando apenas um botão. O C é responsável por transitar entre suas três espadas, e uma vez que uma delas se quebra, basta trocar por outra e esperar que a energia daquela se recupere.
Cada espada possui um especial diferente, e ao todo são muito mais de 100 espadas para o jogador colecionar, o que, dispensa comentários, aumenta e muito o fator replay. Apesar disso, o jogo peca pelo fato de não possuir muitos colecionáveis além da grande variedade de armas.
O jogo traz dois personagens: Momohime, uma garota possuída pelo espírito de um habilidoso samurai, e Kisuke, um poderoso ninja que perdeu a memória. Cada um traz um estilo de luta e uma história diferentes, mas que se cruzam em um certo ponto do jogo. No entando, o enredo do jogo fica meio confuso na primeira vez que você joga, o que torna meio que obrigatório terminar o jogo duas vezes. Mas, um jogo tão divertido como esse, quem liga de jogar duas, três, vinte vezes?
Muramasa: The Demon Blade é um excelente game, um dos melhores lançados pro Wii neste ano. Com um dos gráficos mais bonitos que eu já vi no console (e fora dele), deveria ditar um padrão gráfico para os futuros jogos do estilo.
Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 8,5
Som: 9,5
Diversão: 10
Replay: 9
Enredo: 8
-
Nota final: 9
-
Comentário final: Como eu já disse, Muramasa é um dos jogos mais divertidos do Wii. Bem feito, merece continuação!
Ponto forte: Gráficos que parecem vindos de uma pintura;
Ponto fraco: Pouco conteúdo extra e história um pouco confusa;
Vídeo:
----------------------------------------
Como devem ter percebido, adicionei mais alguns aspectos nos detalhes da análise e um vídeo. Isso vai figurar em todas as reviews a partir de agora, pois creio eu que isso ajude a ter uma idéia melhor sobre o game. Então, deixem sua opinião nos comentários!
Muramasa é, talvez, um dos mais belos jogos que já passaram pelo Wii. Os cenários são incrívelmente belos e detalhados, com praticamente tudo se movendo ao mesmo tempo, com uma quantidade de detalhes impressionantemente alta. Os sprites dos personagens também são um show à parte, com animações muito expontâneas e bem feitas (não vou dizer que são extremamente detalhadas pra não me tornar mais redundante ainda, mas... a riqueza de detalhes é incrível!!!).
Enfim, Muramasa pode não apelar de polígonos ou gráficos 3D, mas utiliza toda a capacidade possível que um jogo 2D pode ter, fazendo os melhores gráficos do gênero até hoje. Se você é um daqueles que dizia que o Wii só tinha jogos feios, pode torcer a língua.
Mas não é apenas no quesito gráfico que o jogo se mostra competente; todos os outros aspectos são igualmente bons. O som, composto por instrumentos musicais japoneses da época feudal, prende o jogador a cada instante. Isso sem contar a brilhante dublagem, totalmente em japonês, e sem opção de áudio. Um prato cheio pra alguém que, assim como eu, adora jogos dublados na língua original. Os controles possuem três configurações diferentes, o combo WiiMote+Nunchuck (que não utiliza movimento algum), o Classic Controller e com o controle de GameCube. Embora um pouco confusa no começo, a jogabilidade se mostra extremamente simples, e muito funcional, o que é ótimo. Prende pelos combos insanos e fáceis de serem realizados, porém divertidos.
Pressionando o botão A, o personagem ataca. Pressionando várias vezes, faz um combo. Simples, porém infalível. Segurando o botão de ataque, o personagem defende. Mas cuidado, pois caso você continue defendendo, a barra de energia da sua espada vai diminuindo, e se chegar a zero, ela se quebra. Porém, se sua espada quebrar, não tema; você tem mais DUAS à sua disposição, apertando apenas um botão. O C é responsável por transitar entre suas três espadas, e uma vez que uma delas se quebra, basta trocar por outra e esperar que a energia daquela se recupere.
Cada espada possui um especial diferente, e ao todo são muito mais de 100 espadas para o jogador colecionar, o que, dispensa comentários, aumenta e muito o fator replay. Apesar disso, o jogo peca pelo fato de não possuir muitos colecionáveis além da grande variedade de armas.
O jogo traz dois personagens: Momohime, uma garota possuída pelo espírito de um habilidoso samurai, e Kisuke, um poderoso ninja que perdeu a memória. Cada um traz um estilo de luta e uma história diferentes, mas que se cruzam em um certo ponto do jogo. No entando, o enredo do jogo fica meio confuso na primeira vez que você joga, o que torna meio que obrigatório terminar o jogo duas vezes. Mas, um jogo tão divertido como esse, quem liga de jogar duas, três, vinte vezes?
Muramasa: The Demon Blade é um excelente game, um dos melhores lançados pro Wii neste ano. Com um dos gráficos mais bonitos que eu já vi no console (e fora dele), deveria ditar um padrão gráfico para os futuros jogos do estilo.
Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 8,5
Som: 9,5
Diversão: 10
Replay: 9
Enredo: 8
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Nota final: 9
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Comentário final: Como eu já disse, Muramasa é um dos jogos mais divertidos do Wii. Bem feito, merece continuação!
Ponto forte: Gráficos que parecem vindos de uma pintura;
Ponto fraco: Pouco conteúdo extra e história um pouco confusa;
Vídeo:
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Como devem ter percebido, adicionei mais alguns aspectos nos detalhes da análise e um vídeo. Isso vai figurar em todas as reviews a partir de agora, pois creio eu que isso ajude a ter uma idéia melhor sobre o game. Então, deixem sua opinião nos comentários!
domingo, 18 de outubro de 2009
Review: Scribblenauts (NDS)
Review: Scribblenauts (2009, Nintendo DS)
Esqueça tudo o que você já viu relacionado a "jogos interativos": Scribblenauts é a palavra final em interatividade, afinal, qual outro game te dá um dicionário inteiro a disposição para passar uma fase?
Scribblenauts nada mais é do que o game mais criativo dos últimos tempos, e isso é um fato. É complicado explicar em palavras, pois a experiência proporcionada por esse game só pode ser sentida jogando.
A idéia do jogo é simples: Pegue a Starite em cada fase. Só isso. O que você faz para atingir o objetivo é que torna o jogo tão especial: Faça o que você quiser. Isso mesmo, o que você quiser! Clique no ícone do caderno no canto superior direito da tela, deixe sua imaginação fluir e escreva o que quiser (desde que não seja um produto protegido por direitos autorais ou de cunho pornográfico), e o game cria o objeto instantaneamente.
Você escolhe se quer seguir pelo meio lógico ou pelo criativo, por exemplo: em certo nível, o jogo pede para que o jogador derrube umas garrafas. O que você faz? Uma simples bola e a arremessa nas garrafas? Ou faz um elefante e usa um rato para o espantar e fazê-lo correr em direção às garrafas?
Este incrível game, fruto da imaginação da 5th Cell, mesma empresa por trás de Drawn to Life, peca em apenas um aspecto: A jogabilidade. E, infelizmente, a falha é grande. Inúmeras vezes, você morrerá não por falta de habilidade, mas sim porque enquanto tentava pegar um objeto, o jogo entendeu que você quis pular do barranco. Extremamente imprecisa, a jogabilidade faz com que o jogador esquente a cabeça mais do que os puzzles em si.
Desconsiderando esse aspecto (o que é difícil), o jogo possue um fator de diversão extremamente alto. A cada fase que você completa, habilita a mesma para passar no modo de desafio, que consiste em fazer com que o jogador passe a fase por mais três vezes seguidas, porém sem repetir nenhum objeto. Isso certamente te faz ficar um bom tempo preso ao game.
Obviamente, Scribblenauts não possue realmente todas as palavras do dicionário, mas são mais de 22 mil palavras que podem ser escritas pelo jogador para serem materializadas na tela. Algumas dela, claro, não possuem função para passar os puzzles, são apenas para se divertir. Até mesmo alguns memes da internet, como o "Keyboard Cat", estão presentes no game.
"Ah, mas eu sou péssimo em inglês. Não vou conseguir escrever as palavras que eu precisar!" Não sabe inglês? Sem problemas! O game tem suporte à língua portuguêsa. Ah, e digo mais: é português do Brasil, não de Portugal. Vamos torcer para que o game seja um "divisor de águas" em relação à games traduzidos em português.
Scribblenauts é um excelente game. A jogabilidade é sofrível, o que o faz perder vários pontos, mas continua sendo ótimo. O replay é quase infinito, e a diversão é garantida.
Avaliação:
Gráficos: 7
Jogabilidade: 6
Som: 9
Diversão: 10
Replay: 10
-
Nota final: 8
-
Comentário final: Em Scribblenauts, quando você precisar de ajuda para passar uma fase, não vai procurar um detonado; vai procurar um dicionário. Genial.
Esqueça tudo o que você já viu relacionado a "jogos interativos": Scribblenauts é a palavra final em interatividade, afinal, qual outro game te dá um dicionário inteiro a disposição para passar uma fase?
Scribblenauts nada mais é do que o game mais criativo dos últimos tempos, e isso é um fato. É complicado explicar em palavras, pois a experiência proporcionada por esse game só pode ser sentida jogando.
A idéia do jogo é simples: Pegue a Starite em cada fase. Só isso. O que você faz para atingir o objetivo é que torna o jogo tão especial: Faça o que você quiser. Isso mesmo, o que você quiser! Clique no ícone do caderno no canto superior direito da tela, deixe sua imaginação fluir e escreva o que quiser (desde que não seja um produto protegido por direitos autorais ou de cunho pornográfico), e o game cria o objeto instantaneamente.
Você escolhe se quer seguir pelo meio lógico ou pelo criativo, por exemplo: em certo nível, o jogo pede para que o jogador derrube umas garrafas. O que você faz? Uma simples bola e a arremessa nas garrafas? Ou faz um elefante e usa um rato para o espantar e fazê-lo correr em direção às garrafas?
Este incrível game, fruto da imaginação da 5th Cell, mesma empresa por trás de Drawn to Life, peca em apenas um aspecto: A jogabilidade. E, infelizmente, a falha é grande. Inúmeras vezes, você morrerá não por falta de habilidade, mas sim porque enquanto tentava pegar um objeto, o jogo entendeu que você quis pular do barranco. Extremamente imprecisa, a jogabilidade faz com que o jogador esquente a cabeça mais do que os puzzles em si.
Desconsiderando esse aspecto (o que é difícil), o jogo possue um fator de diversão extremamente alto. A cada fase que você completa, habilita a mesma para passar no modo de desafio, que consiste em fazer com que o jogador passe a fase por mais três vezes seguidas, porém sem repetir nenhum objeto. Isso certamente te faz ficar um bom tempo preso ao game.
Obviamente, Scribblenauts não possue realmente todas as palavras do dicionário, mas são mais de 22 mil palavras que podem ser escritas pelo jogador para serem materializadas na tela. Algumas dela, claro, não possuem função para passar os puzzles, são apenas para se divertir. Até mesmo alguns memes da internet, como o "Keyboard Cat", estão presentes no game.
"Ah, mas eu sou péssimo em inglês. Não vou conseguir escrever as palavras que eu precisar!" Não sabe inglês? Sem problemas! O game tem suporte à língua portuguêsa. Ah, e digo mais: é português do Brasil, não de Portugal. Vamos torcer para que o game seja um "divisor de águas" em relação à games traduzidos em português.
Scribblenauts é um excelente game. A jogabilidade é sofrível, o que o faz perder vários pontos, mas continua sendo ótimo. O replay é quase infinito, e a diversão é garantida.
Avaliação:
Gráficos: 7
Jogabilidade: 6
Som: 9
Diversão: 10
Replay: 10
-
Nota final: 8
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Comentário final: Em Scribblenauts, quando você precisar de ajuda para passar uma fase, não vai procurar um detonado; vai procurar um dicionário. Genial.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Review: Where's Waldo? The Fantastic Journey (NDS)
Review: Where's Waldo? The Fantastic Journey (2009, Nintendo DS)
Conhecido por essas bandas como Wally, esse game tem o intúito de reviver aquelas tardes em que você sentava com o livro "Onde está o Wally?" no colo e ficava horas e horas procurando o rapaz que sempre se escondia nos mais inusitados locais das tumultuadas cenas.
Confesso que fiquei meio receoso com o título. Peguei com o pé atrás, já achando que seria mais uma das porcarias que o DS tem em quantidade abusiva. Felizmente, me enganei. Where's Waldo? The Fantastic Journey é um game muito divertido! O jogo cumpre muito bem a tarefa de relembrar as tais tardes procurando o magrelo de camisa listrada. Incrivelmente fiél ao livro, o jogo traz todos os desafios presentes na versão de papel: Missões de procurar o Wally (Waldo), procurar os itens que o feiticeiro manda, encontrar uma determinada cena, procurar as diferenças entre as imagens... e claro, sempre no meio de toda aquela algazarra característica do livro.
Não é muito fácil analisar esse game por critérios habituais, já que se trata de um jogo "sem gráficos/sem jogabilidade". O visual do game é bonito, mostrando as cenas bem detalhadas, sem serrilhados e até mesmo com algumas animações. A jogabilidade se resume ao clique nos itens, algo bem preciso por sinal, e a deslizar a stylus pela tela para mover a imagem. Ou seja, algo bem básico, simples e eficaz.
Where's Waldo prima pela diversão, claro. Porém, o game é extremamente curto, com pouquíssimas fases e de rápida resolução. Em alguns momentos, o jogo se mostra bem fácil, fator esse que talvez se dê por conta do jogo ser destinado a um público um pouco mais novo. Mesmo assim, o ítem do osso, que faz com que o cachorro encontre o que é pedido pra você, torna o game fácil de mais. Talvez esse item devesse ter uma quantidade mais limitada, pois as vezes é possível passar a fase quase toda com eles, basta encontrá-los. O jogo é bem divertido, diria até viciante, mas peca pelo tempo de jogatina, muito curto. Talvez devêssemos ter mais fases diferentes.
Avaliação:
Gráficos: 9
Jogabilidade: 8
Som: 7,5
Diversão: 10
Replay: 9
-
Nota final: 8
-
Comentário final: Em suma, o game cumpre a função, de ressucitar os momentos de diversão da nossa infância buscando por Wally em páginas de gigantescos livros, mas de uma maneira mais "tecnológica". O final do game deu a entender que haverá uma continuação... Será? Tomara!
------------------------------
Pelo visto, Wally levou as imagens da versão de DS com ele. Não consegui achar! :(
Conhecido por essas bandas como Wally, esse game tem o intúito de reviver aquelas tardes em que você sentava com o livro "Onde está o Wally?" no colo e ficava horas e horas procurando o rapaz que sempre se escondia nos mais inusitados locais das tumultuadas cenas.
Confesso que fiquei meio receoso com o título. Peguei com o pé atrás, já achando que seria mais uma das porcarias que o DS tem em quantidade abusiva. Felizmente, me enganei. Where's Waldo? The Fantastic Journey é um game muito divertido! O jogo cumpre muito bem a tarefa de relembrar as tais tardes procurando o magrelo de camisa listrada. Incrivelmente fiél ao livro, o jogo traz todos os desafios presentes na versão de papel: Missões de procurar o Wally (Waldo), procurar os itens que o feiticeiro manda, encontrar uma determinada cena, procurar as diferenças entre as imagens... e claro, sempre no meio de toda aquela algazarra característica do livro.
Não é muito fácil analisar esse game por critérios habituais, já que se trata de um jogo "sem gráficos/sem jogabilidade". O visual do game é bonito, mostrando as cenas bem detalhadas, sem serrilhados e até mesmo com algumas animações. A jogabilidade se resume ao clique nos itens, algo bem preciso por sinal, e a deslizar a stylus pela tela para mover a imagem. Ou seja, algo bem básico, simples e eficaz.
Where's Waldo prima pela diversão, claro. Porém, o game é extremamente curto, com pouquíssimas fases e de rápida resolução. Em alguns momentos, o jogo se mostra bem fácil, fator esse que talvez se dê por conta do jogo ser destinado a um público um pouco mais novo. Mesmo assim, o ítem do osso, que faz com que o cachorro encontre o que é pedido pra você, torna o game fácil de mais. Talvez esse item devesse ter uma quantidade mais limitada, pois as vezes é possível passar a fase quase toda com eles, basta encontrá-los. O jogo é bem divertido, diria até viciante, mas peca pelo tempo de jogatina, muito curto. Talvez devêssemos ter mais fases diferentes.
Avaliação:
Gráficos: 9
Jogabilidade: 8
Som: 7,5
Diversão: 10
Replay: 9
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Nota final: 8
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Comentário final: Em suma, o game cumpre a função, de ressucitar os momentos de diversão da nossa infância buscando por Wally em páginas de gigantescos livros, mas de uma maneira mais "tecnológica". O final do game deu a entender que haverá uma continuação... Será? Tomara!
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Pelo visto, Wally levou as imagens da versão de DS com ele. Não consegui achar! :(
sábado, 3 de outubro de 2009
Review: MegaMan X: Command Mission (GC)
Review: MegaMan X: Command Mission (2004, Nintendo GameCube)
Command Mission é mais um jogo de MegaMan num estilo diferente que sofre pelo preconceito dos "fãs" (sim, digo "fã" entre aspas porque fã de verdade é aquele que testa o jogo antes de falar qualquer coisa). Assim como Battle Network, se trata de um jogo de RPG do consagrado robô azul da Capcom, mas diferente do mesmo, Command Mission é um RPG no estilo clássico, baseado em turnos, seleção de ataques, etc.
Lançado pouco antes de MegaMan X8, a história é bem spin-off mesmo. Não é tão clichê, mas também não é nada envolvente demais. Às vezes se mostra bem linear e previsível, e raramente surpreende.
Em questão de gráficos, o jogo é bem bonito. Fazendo uso do estilo de cel-shading, os personagens são bem detalhados, porém não possuem muita variação de movimentos nas cutscenes. Creio que esse seja um dos maiores problemas do jogo, a maioria dos diálogos não passa da caixa de texto com o modelo 3D do personagem em cima, o que se torna um pouco cansativo. Talvez se mais diálogos fossem feitos em cutscenes, o enredo do jogo se tornaria um pouco mais dinâmico. Além disso, nas próprias cutscenes e CGs, os personagens não possuem muita variação de movimentos, o que os torna um pouco "robóticos" (?!). Os cenários possuem um bom nível de detalhamento, e o estilo lembra um pouco a série Legends às vezes.
O som do game é satisfatoriamente bom, com os personagens bem dublados (embora algumas frases se tornem um pouco repetitivas rapidamente), efeitos sonoros legais e tudo mais. O único problema talvez seja o barulho dos passos dos personagens, ficaram meio estranhos. Fora isso, tiros, explosões e tudo mais vieram diretamente dos títulos plataformas, o que é muito bom.
A jogabilidade é muito boa também. Fora das batalhas, não há muito o que fazer, além de andar com X explorando os cenários e procurando itens. Durante os combates, que são aleatórios (outro ponto negativo na minha opinião), a jogabilidade também é bem simples e intuitiva. Os ataques ficam posicionados nos botões X, Y, A e o botão L para o ataque especial (sendo que cada personagem tem o seu). Destaque para o indicador de turnos, que além de mostrar quem é o próximo personagem a atacar, ainda indica o nível de energia dos inimigos. Muito funcional e bem pensado. Ponto negativo para o mapa, que é realmente péssimo. A sorte é que você provavelmente não vá precisar muito dele, mas mesmo assim faz falta. Por sorte o mini-map que fica na tela é satisfatório.
O jogo foi lançado para PS2 e GC, sendo que cada uma das versões possui um extra. A de PS2 contém um pequeno demo de MegaMan X8, enquanto a do Cube permite que você conecte com o GBA para que o portátil fique exibindo uma tela com um radar, mostrando a localização de itens ocultos. Precisa dizer quem saiu com a vantagem?
Command Mission se mostra um RPG muito bom, e apesar de não ser o melhor spin-off da franquia, vale como mais uma evidência de que um game do robozinho azul não precisa ser necessariamente plataforma para ser bom. Apesar de ter vários pequenos defeitos, isso não compromete muito o título, que continua se mantendo acima da média.
Avaliação:
Gráficos: 8,5
Jogabilidade: 9
Som: 8,5
Diversão: 8
Replay: 8,5
-
Nota final: 8
-
Comentário final: Embora não seja tão bom quanto a série Battle Network ou Legends, Command Mission é um ótimo MegaMan não-plataforma.
Command Mission é mais um jogo de MegaMan num estilo diferente que sofre pelo preconceito dos "fãs" (sim, digo "fã" entre aspas porque fã de verdade é aquele que testa o jogo antes de falar qualquer coisa). Assim como Battle Network, se trata de um jogo de RPG do consagrado robô azul da Capcom, mas diferente do mesmo, Command Mission é um RPG no estilo clássico, baseado em turnos, seleção de ataques, etc.
Lançado pouco antes de MegaMan X8, a história é bem spin-off mesmo. Não é tão clichê, mas também não é nada envolvente demais. Às vezes se mostra bem linear e previsível, e raramente surpreende.
Em questão de gráficos, o jogo é bem bonito. Fazendo uso do estilo de cel-shading, os personagens são bem detalhados, porém não possuem muita variação de movimentos nas cutscenes. Creio que esse seja um dos maiores problemas do jogo, a maioria dos diálogos não passa da caixa de texto com o modelo 3D do personagem em cima, o que se torna um pouco cansativo. Talvez se mais diálogos fossem feitos em cutscenes, o enredo do jogo se tornaria um pouco mais dinâmico. Além disso, nas próprias cutscenes e CGs, os personagens não possuem muita variação de movimentos, o que os torna um pouco "robóticos" (?!). Os cenários possuem um bom nível de detalhamento, e o estilo lembra um pouco a série Legends às vezes.
O som do game é satisfatoriamente bom, com os personagens bem dublados (embora algumas frases se tornem um pouco repetitivas rapidamente), efeitos sonoros legais e tudo mais. O único problema talvez seja o barulho dos passos dos personagens, ficaram meio estranhos. Fora isso, tiros, explosões e tudo mais vieram diretamente dos títulos plataformas, o que é muito bom.
A jogabilidade é muito boa também. Fora das batalhas, não há muito o que fazer, além de andar com X explorando os cenários e procurando itens. Durante os combates, que são aleatórios (outro ponto negativo na minha opinião), a jogabilidade também é bem simples e intuitiva. Os ataques ficam posicionados nos botões X, Y, A e o botão L para o ataque especial (sendo que cada personagem tem o seu). Destaque para o indicador de turnos, que além de mostrar quem é o próximo personagem a atacar, ainda indica o nível de energia dos inimigos. Muito funcional e bem pensado. Ponto negativo para o mapa, que é realmente péssimo. A sorte é que você provavelmente não vá precisar muito dele, mas mesmo assim faz falta. Por sorte o mini-map que fica na tela é satisfatório.
O jogo foi lançado para PS2 e GC, sendo que cada uma das versões possui um extra. A de PS2 contém um pequeno demo de MegaMan X8, enquanto a do Cube permite que você conecte com o GBA para que o portátil fique exibindo uma tela com um radar, mostrando a localização de itens ocultos. Precisa dizer quem saiu com a vantagem?
Command Mission se mostra um RPG muito bom, e apesar de não ser o melhor spin-off da franquia, vale como mais uma evidência de que um game do robozinho azul não precisa ser necessariamente plataforma para ser bom. Apesar de ter vários pequenos defeitos, isso não compromete muito o título, que continua se mantendo acima da média.
Avaliação:
Gráficos: 8,5
Jogabilidade: 9
Som: 8,5
Diversão: 8
Replay: 8,5
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Nota final: 8
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Comentário final: Embora não seja tão bom quanto a série Battle Network ou Legends, Command Mission é um ótimo MegaMan não-plataforma.
sábado, 12 de setembro de 2009
Review: Wii Sports Resort (Wii)
Review: Wii Sports Resort (2009, Nintendo Wii)
Wii Sports mostrava a inovação do Wii. Nada mais justo do que sua continuação demonstrar outra inovação: a do Wii Motion Plus. Vendido num bundle com o aparelho, esse jogo se mostra digno de receber o título de "sucessor de Wii Sports".
Resort nada mais é do que uma nova compilação de esportes, assim como seu predecessor. Porém, não mais 4, e sim 12 novos games foram adicionados, sendo dois deles versões de jogos do original com suporte ao Motion Plus.
Primeiramente, por se tratar de um review sobre um game com suporte ao WM+, vamos falar sobre a jogabilidade. Na maioria dos jogos, é perfeita. O controle identifica realmente o menor movimento do braço, incluindo velocidade, profundidade e direcionamento. Na categoria de espadas (a mais aguardada, junto com a do arco-e-flecha, creio eu), é a melhor, na humilde opinião do que vos fala. Categorias como ping pong e o repetido boliche também são perfeitas, pois é possível até adicionar efeitos na jogada. Já algumas outras categorias, como a canoagem por exemplo, não possuem o mesmo brilho que as outras, digamos assim. É extremamente cansativo remar seu caiaque com o Wii Mote, por exigir movimentos demasiadamente fortes e rápidos, o que pode gerar uma certa dor nos braços (faça alongamentos antes de jogar Wii Sports Resort, é sério).
Graficamente, o jogo se mantém no mesmo estilo do predecessor, com os Miis. Porém, está infinitamente mais detalhado, e os cenários são muito bonitos. Os Miis possuem mais detalhes, como algumas roupas diferentes para cada modalidade, o que adiciona muito mais característica aos mesmos. Quanto à parte sonora, não é nada de mais, mas também não é ruim. Os efeitos sonoros do jogo são bons, porém não é nada que chame a atenção do jogador, e poderia ser melhor (o som da bolinha batendo na raquete de ping-pong, por exemplo, podia sair do controle. São pequenos detalhes que fazem uma diferença e tanto).
Na sua maioria, os minigames são bem divertidos, embora jogar sozinho seja um pouco solitário demais, e já que o jogo exige um segundo WM+, não é muito fácil de conseguir jogar multiplayer por aqui. A salvação porém é de que alguns jogos podem ser jogados por mais de uma pessoa com o mesmo controle, por se basearem em rodadas, o que é algo muito bom.
Na minha opinião, os melhores jogos são o de espadas e o ping-pong. O primeiro possui uma jogabilidade excepcional, como já citado. Inclusive, o time de desenvolvimento do novo Zelda disse para prestarmos muita atenção nos minigames de espada e de arco-e-flecha. Por quê será?
O sistema de stamps do jogo é muito legal também, e funciona mais ou menos como o sistema de troféus que os outros consoles da atual geração possuem (e o Wii não, o que realmente é uma pena), adicionando um fator Replay grande ao título, e provando de uma vez por todas que WSR pode sim ser considerado um jogo hardcore (tente pegar todas as stamps do game, e depois tire suas próprias conclusões).
Enfim, Wii Sports Resort é um ótimo carro chefe para o novo periférico da Nintendo, o Motion Plus. Mostra bem as qualidades do aparelho, mas deixa evidente que o mesmo ainda é uma pedra bruta, que precisa ser lapidada nos títulos futuros, o que é muito bom.
Avaliação:
Gráficos: 8
Jogabilidade: 9
Som: 8
Diversão: 10
Replay: 9
-
Nota final: 8,5
-
Comentário final: Só faltou um jogo de tênis. Seria ótimo ver a resposta da Nintendo para os jogos de tênis que estão saindo atualmente com suporte ao WM+. Quem sabe num futuro "Mario Tennis Wii"?
Wii Sports mostrava a inovação do Wii. Nada mais justo do que sua continuação demonstrar outra inovação: a do Wii Motion Plus. Vendido num bundle com o aparelho, esse jogo se mostra digno de receber o título de "sucessor de Wii Sports".
Resort nada mais é do que uma nova compilação de esportes, assim como seu predecessor. Porém, não mais 4, e sim 12 novos games foram adicionados, sendo dois deles versões de jogos do original com suporte ao Motion Plus.
Primeiramente, por se tratar de um review sobre um game com suporte ao WM+, vamos falar sobre a jogabilidade. Na maioria dos jogos, é perfeita. O controle identifica realmente o menor movimento do braço, incluindo velocidade, profundidade e direcionamento. Na categoria de espadas (a mais aguardada, junto com a do arco-e-flecha, creio eu), é a melhor, na humilde opinião do que vos fala. Categorias como ping pong e o repetido boliche também são perfeitas, pois é possível até adicionar efeitos na jogada. Já algumas outras categorias, como a canoagem por exemplo, não possuem o mesmo brilho que as outras, digamos assim. É extremamente cansativo remar seu caiaque com o Wii Mote, por exigir movimentos demasiadamente fortes e rápidos, o que pode gerar uma certa dor nos braços (faça alongamentos antes de jogar Wii Sports Resort, é sério).
Graficamente, o jogo se mantém no mesmo estilo do predecessor, com os Miis. Porém, está infinitamente mais detalhado, e os cenários são muito bonitos. Os Miis possuem mais detalhes, como algumas roupas diferentes para cada modalidade, o que adiciona muito mais característica aos mesmos. Quanto à parte sonora, não é nada de mais, mas também não é ruim. Os efeitos sonoros do jogo são bons, porém não é nada que chame a atenção do jogador, e poderia ser melhor (o som da bolinha batendo na raquete de ping-pong, por exemplo, podia sair do controle. São pequenos detalhes que fazem uma diferença e tanto).
Na sua maioria, os minigames são bem divertidos, embora jogar sozinho seja um pouco solitário demais, e já que o jogo exige um segundo WM+, não é muito fácil de conseguir jogar multiplayer por aqui. A salvação porém é de que alguns jogos podem ser jogados por mais de uma pessoa com o mesmo controle, por se basearem em rodadas, o que é algo muito bom.
Na minha opinião, os melhores jogos são o de espadas e o ping-pong. O primeiro possui uma jogabilidade excepcional, como já citado. Inclusive, o time de desenvolvimento do novo Zelda disse para prestarmos muita atenção nos minigames de espada e de arco-e-flecha. Por quê será?
O sistema de stamps do jogo é muito legal também, e funciona mais ou menos como o sistema de troféus que os outros consoles da atual geração possuem (e o Wii não, o que realmente é uma pena), adicionando um fator Replay grande ao título, e provando de uma vez por todas que WSR pode sim ser considerado um jogo hardcore (tente pegar todas as stamps do game, e depois tire suas próprias conclusões).
Enfim, Wii Sports Resort é um ótimo carro chefe para o novo periférico da Nintendo, o Motion Plus. Mostra bem as qualidades do aparelho, mas deixa evidente que o mesmo ainda é uma pedra bruta, que precisa ser lapidada nos títulos futuros, o que é muito bom.
Avaliação:
Gráficos: 8
Jogabilidade: 9
Som: 8
Diversão: 10
Replay: 9
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Nota final: 8,5
-
Comentário final: Só faltou um jogo de tênis. Seria ótimo ver a resposta da Nintendo para os jogos de tênis que estão saindo atualmente com suporte ao WM+. Quem sabe num futuro "Mario Tennis Wii"?
sábado, 29 de agosto de 2009
Review: Pokémon Crystal Version (GBC)
Review: Pokémon Crystal Version (2001, Game Boy Color)
O ano é 1999. Pokémon era (e ainda é) uma febre, tanto no Japão quanto no resto do mundo, desde o lançamento de Pokémon Red e Green, em 1996 no Japão, Pokémon Red e Blue, em 1998 no ocidente, e mais posteriormente, Pokémon Yellow em 98 no oriente e 99 no ocidente.
Eis então que surge a nova geração de monstrinhos, com o lançamento das versões Gold e Silver! Os 151 antigos agora somam mais 100, totalizando 251! Uma nova região é adicionada, dando início à expansão do universo da franquia, e um novo protagonista é adicionado, Gold. Além dessas mudanças no universo do game, as evoluções tecnológicas eram notáveis. A franquia se mudou do monocromático Game Boy para o universo colorido do Game Boy Color e seus 16 bits. Os sprites tinham uma melhor resolução, os efeitos de ataque eram mais bonitos, e o jogo agora era muito mais colorido.
Mas, assim como Red, Blue e Green receberam uma "expansão", Yellow, Gold e Silver também o fez. Em dezembro de 2000, o Japão recebe o então mais novo jogo da série, Pokémon Crystal, que chega ao ocidente em julho do ano seguinte, levando ao Game Boy Color o jogo que é considerado até hoje como o melhor capítulo de Pokémon de todos os tempos. Vamos tentar entender o por quê, já que finalmente chegamos no foco dessa review.
Pokémon Crystal foi, sem dúvidas, a versão que mais trouxe adicionais fixos à franquia, isto é, foi a que mais adicionou coisas que se tornaram padrão nos jogos posteriores. Foi o primeiro game da série a trazer uma protagonista feminina, algo que é comum nas versões atuais. Foi também o primeiro game a trazer animações dos sprites dos monstrinhos, algo que, exceto por Ruby, Sapphire, FireRed e LeafGreen, também está presente nos jogos posteriores. Battle Tower? Nasceu aqui, também. Isso sem contar as novidades já antes introduzidas por GS, o que nos leva à conclusão de que a segunda geração, popularmente conhecida como GSC, ou Geração Metálica, foi a geração que mais adicionou coisas permanentes à franquia. Aliás, com exceção dos Efforts e da Battle Frontier, que é uma "evolução" da Battle Tower, foi GSC que acrescentou todos os elementos que não haviam em RGBY e estão na série até hoje. Estou dizendo essas coisas para tentar mostrar a importância desses dois jogos para a franquia, e tentar explicar de algum modo o motivo desses serem considerados como "os melhores jogos Pokémon" até hoje, quase 10 anos após o lançamento.
O enredo do game permanece praticamente o mesmo de Gold & Silver: 3 anos após os acontecimentos em RGBY, uma nova jornada se inicia na cidade de New Bark, situada no continente de Johto, vizinho de Kanto, local onde se passam os primeiros games da série. No comando de não um, mas dois novos protagonistas, Gold e Kris, você deve percorrer todo o continente, em busca de 8 novas insígnias para então desafiar a nova Elite 4, visando se tornar o novo mestre Pokémon! Mas não acaba por aí: Depois de enfrentar a Elite 4, o jogador ganha acesso à Kanto, área dos jogos anteriores, mas um pouco diferente devido ao passar do tempo. Então, você pode pegar mais 8 insígnias, totalizando 16, e enfrentar Red, o protagonista dos jogos anteriores, no topo da Mt. Silver. Isso torna Pokémon Gold, Silver e Crystal como os games que, de longe, possuem o maior número de ginásios e de terreno para se explorar, até hoje. O diferencial é a história, muito bem elaborada por sinal, envolvendo o pokémon lendário Suicune e Eusine, um homem que sonha em capturar a mística criatura. Isso torna o enredo um pouco mais profundo do que o das duas versões anteriores, sendo um diferencial e tanto.
Graficamente falando, o jogo evoluiu extremamente desde a geração anterior, e usa muito bem a capacidade do portátil. Em relação à Gold & Silver, Crystal está bem mais polida, com algumas colorações dos sprites arrumadas e animações bem feitas dos pokémon no início das batalhas. Os efeitos visuais dos ataques também evoluíram bem desde a geração passada, mas nada de diferente das duas últimas versões.
A jogabilidade se mantém a mesma, o que de maneira alguma é algo ruim. A franquia como um todo tem uma jogabilidade muito boa, e essa não é uma exeção. Outra adição interessante dessa geração é a mochila, que agora é dividida em seções. Isso facilita, e muito, a vida dos jogadores, que não precisam mais se preocupar em misturar seus TMs com suas Poké Balls. Além disso, agora os TMs e HMs são identificados, ou seja, você não precisa "ameaçar" de usá-los o tempo todo pra saber qual é qual. A divisão dos bolsos é muito boa, e cada item fica em seu lugar, facilitando pra encontrar mais rapidamente o que você quer.
A parte sonora se mantém a mesma das versões anteriores. Musicas-tema de cidades, tema de batalha, entre outros, primorosos. As músicas mais marcantes da franquia, na minha opinião. Os pokémon, por outro lado, continuam com "vozes" de discador de internet. Mas, no final das contas, isso nem chega a ser algo ruim, tanto que permanece até hoje, e os fãs já se acostumaram.
Nessa versão, são 251 monstrinhos no total. A temática da série, "temos que pegar", mantém-se firme e forte, como sempre. Isso faz com que o jogador passe um bom tempo se esforçando para completar toda a PokéDex (na minha opinião, a parte mais divertida do game), e seja obrigado a ter as outras versões ou pelo menos tenha um amigo com elas, já que existem monstrinhos exclusivos de cada uma. Jogada de mestre da Nintendo, diga-se de passagem. O objetivo de capturar e treinar um número consideravelmente grande de mostrinhos aumenta bastante o fator replay do game, e quanto ao fator diversão, nem preciso comentar, certo?
Enfim, Pokémon Crystal é, até agora, a melhor versão de Pokémon que existe, para mim e para muitos outros fãs da franquia. Apesar de um sistema de efforts mais precário, o jogo é praticamente perfeito, e conta com tudo que um game Pokémon precisa. Além de ter sido lançado no auge do sucesso da franquia, portanto é a geração com monstrinhos mais legais, sem as aberrações atuais.
Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 10
Som: 9,5
Diversão: 10
Replay: 10
-
Nota final: 10
-
Comentário final: Como já citei, o melhor game de Pokémon até o momento. Será que os remakes de Gold & Silver vão superar?
O ano é 1999. Pokémon era (e ainda é) uma febre, tanto no Japão quanto no resto do mundo, desde o lançamento de Pokémon Red e Green, em 1996 no Japão, Pokémon Red e Blue, em 1998 no ocidente, e mais posteriormente, Pokémon Yellow em 98 no oriente e 99 no ocidente.
Eis então que surge a nova geração de monstrinhos, com o lançamento das versões Gold e Silver! Os 151 antigos agora somam mais 100, totalizando 251! Uma nova região é adicionada, dando início à expansão do universo da franquia, e um novo protagonista é adicionado, Gold. Além dessas mudanças no universo do game, as evoluções tecnológicas eram notáveis. A franquia se mudou do monocromático Game Boy para o universo colorido do Game Boy Color e seus 16 bits. Os sprites tinham uma melhor resolução, os efeitos de ataque eram mais bonitos, e o jogo agora era muito mais colorido.
Mas, assim como Red, Blue e Green receberam uma "expansão", Yellow, Gold e Silver também o fez. Em dezembro de 2000, o Japão recebe o então mais novo jogo da série, Pokémon Crystal, que chega ao ocidente em julho do ano seguinte, levando ao Game Boy Color o jogo que é considerado até hoje como o melhor capítulo de Pokémon de todos os tempos. Vamos tentar entender o por quê, já que finalmente chegamos no foco dessa review.
Pokémon Crystal foi, sem dúvidas, a versão que mais trouxe adicionais fixos à franquia, isto é, foi a que mais adicionou coisas que se tornaram padrão nos jogos posteriores. Foi o primeiro game da série a trazer uma protagonista feminina, algo que é comum nas versões atuais. Foi também o primeiro game a trazer animações dos sprites dos monstrinhos, algo que, exceto por Ruby, Sapphire, FireRed e LeafGreen, também está presente nos jogos posteriores. Battle Tower? Nasceu aqui, também. Isso sem contar as novidades já antes introduzidas por GS, o que nos leva à conclusão de que a segunda geração, popularmente conhecida como GSC, ou Geração Metálica, foi a geração que mais adicionou coisas permanentes à franquia. Aliás, com exceção dos Efforts e da Battle Frontier, que é uma "evolução" da Battle Tower, foi GSC que acrescentou todos os elementos que não haviam em RGBY e estão na série até hoje. Estou dizendo essas coisas para tentar mostrar a importância desses dois jogos para a franquia, e tentar explicar de algum modo o motivo desses serem considerados como "os melhores jogos Pokémon" até hoje, quase 10 anos após o lançamento.
O enredo do game permanece praticamente o mesmo de Gold & Silver: 3 anos após os acontecimentos em RGBY, uma nova jornada se inicia na cidade de New Bark, situada no continente de Johto, vizinho de Kanto, local onde se passam os primeiros games da série. No comando de não um, mas dois novos protagonistas, Gold e Kris, você deve percorrer todo o continente, em busca de 8 novas insígnias para então desafiar a nova Elite 4, visando se tornar o novo mestre Pokémon! Mas não acaba por aí: Depois de enfrentar a Elite 4, o jogador ganha acesso à Kanto, área dos jogos anteriores, mas um pouco diferente devido ao passar do tempo. Então, você pode pegar mais 8 insígnias, totalizando 16, e enfrentar Red, o protagonista dos jogos anteriores, no topo da Mt. Silver. Isso torna Pokémon Gold, Silver e Crystal como os games que, de longe, possuem o maior número de ginásios e de terreno para se explorar, até hoje. O diferencial é a história, muito bem elaborada por sinal, envolvendo o pokémon lendário Suicune e Eusine, um homem que sonha em capturar a mística criatura. Isso torna o enredo um pouco mais profundo do que o das duas versões anteriores, sendo um diferencial e tanto.
Graficamente falando, o jogo evoluiu extremamente desde a geração anterior, e usa muito bem a capacidade do portátil. Em relação à Gold & Silver, Crystal está bem mais polida, com algumas colorações dos sprites arrumadas e animações bem feitas dos pokémon no início das batalhas. Os efeitos visuais dos ataques também evoluíram bem desde a geração passada, mas nada de diferente das duas últimas versões.
A jogabilidade se mantém a mesma, o que de maneira alguma é algo ruim. A franquia como um todo tem uma jogabilidade muito boa, e essa não é uma exeção. Outra adição interessante dessa geração é a mochila, que agora é dividida em seções. Isso facilita, e muito, a vida dos jogadores, que não precisam mais se preocupar em misturar seus TMs com suas Poké Balls. Além disso, agora os TMs e HMs são identificados, ou seja, você não precisa "ameaçar" de usá-los o tempo todo pra saber qual é qual. A divisão dos bolsos é muito boa, e cada item fica em seu lugar, facilitando pra encontrar mais rapidamente o que você quer.
A parte sonora se mantém a mesma das versões anteriores. Musicas-tema de cidades, tema de batalha, entre outros, primorosos. As músicas mais marcantes da franquia, na minha opinião. Os pokémon, por outro lado, continuam com "vozes" de discador de internet. Mas, no final das contas, isso nem chega a ser algo ruim, tanto que permanece até hoje, e os fãs já se acostumaram.
Nessa versão, são 251 monstrinhos no total. A temática da série, "temos que pegar", mantém-se firme e forte, como sempre. Isso faz com que o jogador passe um bom tempo se esforçando para completar toda a PokéDex (na minha opinião, a parte mais divertida do game), e seja obrigado a ter as outras versões ou pelo menos tenha um amigo com elas, já que existem monstrinhos exclusivos de cada uma. Jogada de mestre da Nintendo, diga-se de passagem. O objetivo de capturar e treinar um número consideravelmente grande de mostrinhos aumenta bastante o fator replay do game, e quanto ao fator diversão, nem preciso comentar, certo?
Enfim, Pokémon Crystal é, até agora, a melhor versão de Pokémon que existe, para mim e para muitos outros fãs da franquia. Apesar de um sistema de efforts mais precário, o jogo é praticamente perfeito, e conta com tudo que um game Pokémon precisa. Além de ter sido lançado no auge do sucesso da franquia, portanto é a geração com monstrinhos mais legais, sem as aberrações atuais.
Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 10
Som: 9,5
Diversão: 10
Replay: 10
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Nota final: 10
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Comentário final: Como já citei, o melhor game de Pokémon até o momento. Será que os remakes de Gold & Silver vão superar?
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